Decreto Estadual barra abertura, gradual, do comércio semana que vem em Alegrete

As últimas reuniões com o comitê que trata da situação de Alegrete em relação à pandemia de coronavírus, com o prefeito Márcio Amaral sinalizavam para que, na próxima semana, o comércio reabrisse aqui no Município. Todos iriam obedecer às regras e restrições estabelecidas para que as lojas reabrissem.

Porém, um novo Decreto do Governador Eduardo Leite, para que se mantenha todo o comércio do Estado fechado reascende a questão que hoje é um pedido de pequenos, médios e grandes empresários gaúchos.

A reação dos representantes da classe como o Presidente do Centro Empresarial, Francisco Pedroso, é de que  o comércio fechado será um grande prejuízo, principalmente aos pequenos e autônomos- Todos os dias se via pessoas vendendo lanches, gerando renda a suas famílias e agora tudo parado. Isso é preocupante, os grandes vão sobreviver e os outros .

Roberto Segabinabizzi, presidente do Sindilojas , diz que estava tudo se alinhando para que reabrisse obedecendo às normas da saúde, no que diz respeito a ter menos servidores em casa loja, circulação restrita, dentre outras. Todos do Comitê estavam concordando.

-Este novo Decreto Estadual desanimou e gera um cenário ainda mais preocupante, diz o empresário. Não temos nem ideia dos prejuízos, será de um mês zero de vendas e de ICMS que estoura nos Governos e vai prejudicar, também, o funcionalismo que já vem recebendo parcelado.  E o pior, não temos como saber o comportamento desse vírus e se reabrimos poderemos fechar de novo. E, mesmo que o governo ajude os pequenos e médios para pagarem salários, as empresas tem outras despesas. Queremos que os governos joguem os imposto para frente, porque ninguém terá como pagar, ponderou.

O prefeito Márcio Amaral comentou que estavam indo bem nas definições para reabrir o comércio e agora devem respeitar o Decreto Estadual. Já quanto aos prejuízos, disse que se alguém se aventurar a falar algo vai estar mentindo. As coisas mudam a todo momento e vivemos muitas incertezas e não sabemos até quando isso vai durar. – Vamos ver o que será possível flexibilizar, baseado no Decreto Estadual, que se inclua como essencial .

Vera Soares Pedroso