Dia 1º de Maio: todo trabalho é essencial à vida

O Dia do Trabalho ou Dia do Trabalhador é comemorado anualmente em 1º de maio em diversos países do mundo.

O Dia do Trabalho é feriado nacional no Brasil, em Portugal, Rússia, França, Espanha, Argentina, entre outras nações. Esta data representa o momento que os empregados e as empresas têm para refletir sobre as legislações trabalhistas, normas e demais regras de trabalho.

Nesta data também é homenageada a luta dos trabalhadores que reivindicaram melhores condições trabalhistas. Graças à coragem e persistência desses trabalhadores, os direitos e benefícios atuais dos quais usufruímos foram conquistados.

No Brasil, o Dia do Trabalhador só foi reconhecido em 26 de setembro de 1924, através do decreto nº 4.859 assinado pelo então presidente Artur da Silva Bernardes.

A criação da CLT (Consolidação das Leis de Trabalho) foi instituída através do Decreto-Lei nº 5.452, em 1º de Maio de 1943, na gestão de Getúlio Vargas. Durante o governo Vargas realizavam-se grandes manifestações que incluíam música, desfiles e normalmente o anúncio de alguma nova lei trabalhista. Até hoje, alguns governos seguem a tradição e comunicam o aumento do salário mínimo nesta data.

O dia do trabalho é comemorado com manifestações convocadas pelas principais centrais sindicais do Brasil para revindicar melhores condições de trabalho.

Embora ninguém tivesse esperando enfrentar uma pandemia, a vida de todos foi impactada. Distanciamento social, uso de máscaras e álcool em gel começaram a fazer parte do dia a dia. Mas a pandemia não veio acompanhada só da preocupação com a saúde. Logo de cara, a economia começou a sentir os efeitos. Consequentemente, o mercado de trabalho, também.

E foi justamente a vida do trabalhador que mudou drasticamente. Alguns tiveram suas atividades consideradas como essenciais, outros não. Em meio a tudo isso, houve desemprego e outros tiveram suas atividades suspensas ou restringidas.

O home-office entrou em cena, mas o trabalho é o fator de produção mais importante. Usualmente os economistas medem o trabalho em termos de horas dedicadas, salário ou eficiência. O trabalho é a essência do homem. O que distingue o homem dos animais é a sua consciência e a intencionalidade para o trabalho.

Partindo deste prisma é concebível afirmar que todo trabalho é essencial. Já vamos para o segundo ano de pandemia e as frustrações do trabalhador são inúmeras. Se por um lado há motivos para comemorar, por outro é difícil festejar uma data que está perdendo seu glamour.

Por meio das redes sociais, o presidente Jair Messias Bolsonaro ressaltou que “atividade essencial é toda aquela necessária para um chefe de família levar o pão para dentro casa”.

Neste 1º de maio, vale uma reflexão da importância do trabalho na vida de cada um. Que todas as profissões, e qualquer que seja, o trabalho de cada um seja considerado como essencial.

Os trabalhadores de serviços que não podem parar no momento em que o mundo luta contra o avanço do novo coronavírus são muitos:  médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, técnicos de exames, policiais, guardas, porteiros, bombeiros, funcionários de supermercados, de farmácias, feirantes, jornalistas, caminhoneiros, motoboys, entregadores, padeiros, cozinheiros, faxineiros, mecânicos, funileiros, borracheiros, atendentes, técnicos de informática, cobradores de ônibus, motoristas, maquinistas, ferroviários, metroviários, taxistas, socorristas, pilotos, estoquistas, veterinários, secretárias, fiscais, frentistas, técnicos de manutenção, metalúrgicos, bancários, coletores de lixo, carteiros, entre tantos outros que trabalham para sua sobrevivência. Todos numa só missão: fazer a vida não parar até que tudo volte ao normal.