Dia da Síndrome de Down – a T21 de aceitar as diferenças daqueles que nascem com muito amor

A frase "O Cromossomo do Amor" é destacada, transmitindo uma poderosa mensagem de afeto e reconhecimento.

A expressão capta a essência do que muitos acreditam ser uma característica marcante das pessoas com Síndrome de Down: uma capacidade imensa de amar e de se conectar emocionalmente com os outros.

Neste dia 21, comemora-se o Dia Nacional e Internacional da Síndrome de Down. O termo “síndrome” significa um conjunto de sinais e sintomas, e “Down” refere-se ao sobrenome do médico pediatra inglês John Langdon Down, o primeiro a descrever clinicamente a associação dos sinais característicos das pessoas com SD, em 1866.

Aqui em Alegrete, um dos locais que os acolhe com muito amor e atendimento de uma equipe multidisciplinar é a APAE. Atualmente, 30 crianças são atendidas com a síndrome na Escola Paul Harris. Todos destacam o imenso amor que esses alunos têm e sua capacidade de aprender.

A escola é dirigida pela professora Ana Cristina Nunes da Costa. Ela informa que os próprios T21 escolheram o tema deste ano: Chega de rótulo contra as pessoas com deficiência”. A professora destaca o comprometimento da equipe com as pessoas com deficiência, refletida na luta pelo fim da discriminação.

Matteus demonstra amor e diz estar com saudade da vó Neuza

A Síndrome de Down (SD), ou trissomia do cromossomo 21, é uma alteração genética causada por um erro na divisão celular durante a divisão embrionária. Os portadores da síndrome, em vez de dois cromossomos no par 21 (o menor cromossomo humano), possuem três.

Apesar da origem da SD ser desconhecida, ela é a alteração cromossômica mais comum em humanos e a principal causa de deficiência intelectual na população.

Matteus Amaral, o guri amigo dos amigos na Engenharia Agrícola de Alegrete

As alterações provocadas pelo excesso de material genético no cromossomo 21 determinam as características típicas da síndrome:

Olhos oblíquos semelhantes aos dos orientais, rosto arredondado e orelhas pequenas; Hipotonia: diminuição do tônus muscular, que faz com que o bebê seja menos rígido e contribui para dificuldades motoras, de mastigação e deglutição, atraso na articulação da fala e, em 50% dos casos, problemas do coração; Às vezes, a língua é grande, o que, junto com a hipotonia, faz com que o bebê fique com a boca aberta; Mãos menores com dedos mais curtos e prega palmar única em cerca de metade dos casos; Em alguns casos, existe excesso de pele na parte de trás do pescoço; Em geral, a estatura é mais baixa; Há tendência à obesidade e a doenças endócrinas, como diabetes e problemas como hipotireoidismo; Cerca de 5% dos portadores têm problemas gastrointestinais; A articulação do pescoço pode apresentar certa instabilidade e provocar problemas nos nervos por compressão da medula; Deficiências auditiva e de visão podem estar presentes; Maior risco de infecções (principalmente as otites, infecções de ouvido) e leucemias; Comprometimento intelectual e, consequentemente, aprendizagem mais lenta.

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