
Quantificar as perdas, no entanto, ainda não é possível, afirma o agrônomo e especialista em grãos da Emater, Alencar Rugeri.
Protética, alegretense de coração, cultiva cada lembrança aqui vivida
Segundo informado pela entidade, na última semana a colheita da soja chegou a 75% da área plantada com o grão no Estado, estimada em 6,7 milhões de hectares. “Os 25% restantes a serem colhidos certamente terão impacto da quantidade de chuva, especialmente em terras baixas e naquelas sujeitas à inundação. Nestas, mesmo que pare de chover, vai levar tempo para que as máquinas consigam entrar nas lavouras e haverá comprometimento da qualidade do grão”, disse um produtor de Alegrete.
Algumas áreas do município como Rincão de São Miguel, Itapororó e outras regiões, são as mais afetadas pelas fortes chuvas. Segundo estimado por um produtor especialista na área, o prejuízo ultrapassa os 2 milhões de reais.
A perda de qualidade e volume, ressalta o produtor, vai depender da persistência da chuva e da capacidade do grão brotar na vagem. “É um conjunto de coisas que, agora, no olho do furacão, é difícil de dimensionar. Haverá reflexos, mas é preciso ter cautela e fazer uma análise depois que o evento terminar, disse.
Fonte: Emater