Escritor alegretense lança Queen’s Prata, livro povoado por personagens folclóricos

Depois de dois anos, o alegretense Lucas Cardoso comemora o lançamento do primeiro livro. Na última semana, o menino que adora ler e escrever comemorou mais essa conquista.

 

Em uma entrevista para o PAT, Lucas disse que sempre gostou de ler e escrevia contos que não levavam a lugar nenhum, porém, um dia estava lendo sobre o folclore e teve a ideia de fazer algo semelhante a serie de livros “Percy Jackson”. Trazer o folclore para o mundo moderno e dar um pouco mais de “realismo” sem perder a veracidade para com os mitos, foi assim que surgiu Queen’s Prata – (Ao entrar na Queen’s, a ordem responsável por proteger a população de criaturas misticas e malignas, Ian se vê no meio de uma conspiração por membros do folclore Brasileiro. As chamas da guerra começam a queimar e buscam trazer de volta a era da trevas.)

 

 

Um garoto prodígio, ele passou no vestibular aos 16 anos e ingressou na faculdade aos 17 com o PROUNI. Lucas sorri ao dizer que passou no vestibular, mesmo antes de concluir o terceiro ano, estava finalizando.

Aos 19 anos começou o que considera seu progresso, e a primeira ideia foi: “e se o Boto cor-de-rosa fosse assustador?” Então, começou a escrever um pequeno livro onde ele(boto), seria o vilão principal. “Minha inspiração foi a  serie supernatural para fazer os “caçadores” humanizados, sendo a humanidade contra os mitos. Acabei entrando no Pampa Comics como organizador, e isso acabou me inspirando bastante, pois tive contato com pessoas de conhecimento em varias áreas, seja mangas, quadrinhos, livros e arte em geral.
Com o passar dos anos, fui modificando bastante coisas nos livros, tomei como inspiração o maravilhoso universo de The Witcher como base para algumas situações, e resolvi fazer um mundo inteiro em vez de apenas o Brasil, e no final, quase todos mitos existem no nosso mundo, mas a história tem foco no Brasil e consequentemente nosso folclore”explicou.

 

Entretanto, com o lançamento de Cidade Invisível esse ano, ele pensou que tudo tinha dado errado, pois era uma série que trazia o folclore para o tempo moderno, mas por sorte, foi um estilo  bem diferente e a maioria dos mitos usados na serie, não são usados no livro, que tem foco tanto nos mais famosos como M’boitatá.

“Há poucos meses entrei em contato com o Anderson Lopes, responsável pela editora Kalytek, e ele acabou se interessando pela proposta do livro, e aceitou para publicação. Tive também o apoio da revisora Marileia Marchezan, e o responsável pela capa mais linda já vista nos últimos 10 anos foi o Marcelo Casarotto, de Porto Alegre. Arte do livro, com Ian(protagonista), um lobisomem brasileiro, M’Boitatá e Matinta Perera. Além de um personagem pouco conhecido escondido na capa” – comentou.