
O crime, que gerou grande comoção entre amigos e familiares, teve como cenário uma loja de conveniência em um posto de combustíveis, onde Igor foi morto a facadas.
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Peterson Lopes, irmão de Igor, explicou que a família havia feito camisetas para realizar uma caminhada pela paz, mas a organização do evento ficou inviável, dada a distância entre Porto Alegre a Alegrete e devido ao período que ficaram sabendo do Júri. “Nós fizemos camisetas e iríamos realizar uma caminhada da paz, porém, quando fomos comunicados ficou muito delicado de sair daqui de Porto Alegre e organizar o restante, mas já estávamos com as camisetas prontas”, disse o irmão. Elisângela, mãe de Igor, a irmã Rita e a avó, também estão com as camisetas, expressando seu apoio à memória de Igor e ao desejo de justiça.

O Tribunal do Júri de Alegrete realiza, nesta terça-feira (19), o julgamento do acusado de matar Igor, a facadas, em uma loja de conveniência de um posto de combustíveis na cidade, em outubro do ano passado. O caso é julgado pelo juiz Rafael Echevarria Borba, com previsão de duração de 13 horas.
O Ministério Público (MP) acusa o réu pelo homicídio triplamente qualificado de Igor Sabino Lopes. A promotora Rochelle Jelinek representa o MP na ação, enquanto o advogado de defesa do réu é Eleandro Pillar. O crime ocorreu em outubro do ano passado, no dia 8, por volta das 23h40min.
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Conforme denúncia do MP, o crime teria sido motivado por ciúmes da ex-namorada do réu, caracterizando um motivo torpe. Além disso, o homicídio teria sido cometido com o uso de uma faca do tipo carneadeira, considerada um meio cruel. A acusação ainda aponta que o réu surpreendeu e envolveu a vítima no fundo da área da loja, utilizando um recurso que dificultou a defesa da vítima.
De acordo com os detalhes do caso, o réu entrou na loja de conveniência do posto de combustíveis e, ao avistar Igor Sabino Lopes, sacou uma faca. A vítima, encurralada embaixo de uma escada, foi golpeada com várias facadas na região peitoral. A vítima foi socorrida e encaminhada ao hospital, entretanto, não resistiu e veio a falecer.
Pela manhã desta terça-feira, ocorreu a oitiva das testemunhas de defesa e acusação. O julgamento ainda contará com a apresentação de provas e argumentos pelas partes envolvidas. Após a fase de instrução e julgamento, o juiz Rafael Echevarria Borba proferirá sua decisão.