Festa de menores na madrugada vira caso de polícia

Uma festa desregrada, envolvendo menores, na noite do último domingo(28), é apenas mais um de muitos casos que

ocorrem no centro e bairros da cidade. Desta vez, foi no bairro Gamino e segundo uma moradora, a reunião de menores era regada a bebida e drogas, além do som muito alto. Era impossível dormir nas imediações. A saída foi acionar a Brigada Militar que foi ao local, mas não teve acesso para certificar-se da presença de menores.

A perturbação do sossego alheio é muito mais uma questão de educação do que repreensão- reconhece a moradora que questiona o quanto a inversão de valores acaba fazendo às pessoas  ficarem refém de grupos que ditam regras e fazem as próprias leis nos bairros da cidade.

Acompanhe o depoimento da moradora nas redes sociais:

“Pois se bem sei quando se faz um evento exige-se autorização dos responsáveis e isso eles “dão” em cima..e, nesta madrugada por que não fizeram essa vistoria?

E ainda. Aos policias saírem do bairro os indivíduos ainda ficaram “debochando”…Dizendo que no Bairro quem manda são eles e não a Polícia.
Os mesmos acham que devemos ficar à merce deles, pergunta a mulher. Que temos que viver que nem favelas,com a marginalidade mandando e nós nos rendendo as “Leis” que eles querem ditar?
-Não sou contra a festas ou as suas reuniões. Mas desde que não perturbe o sossego alheiro, pois mesmo que no outro dia seja domingo,as pessoas querem dormir e também têm o que fazer no dia seguinte.

O Conselho Tutelar informou que não houve nenhuma denúncia sobre este caso. E adianta que toda as ocorrências que chegam a eles são averiguados.

Neste episódio, se o Conselho fosse avisado o atendimento seria feito em parceria coma Brigada Militar , destaca João Manoel da Silveira

As situações que envolvem menores em Alegrete são preocupantes, confirma o Conselho Tutelar. Para esclarecer e mostrar às pessoas as verdadeiras atribuições, o Conselho está elaborando uma cartilha que vai informar à comunidade quando e como o Conselho age, já que muitas pessoas criticam sem conhecimento de causa, esclarecem os cinco conselheiros de Alegrete

João Manoel salienta que o Conselho Tutelar não é um  órgão repreensor.