
Gabriela Calenogare Cogo, de 25 anos, foi atingida por um disparo, segundo a Polícia Civil, por um vizinho, após uma discussão devido ao cachorro da família da vítima.
Eduardo Bittencourt, marido de Gabriela Calenogare Cogo, jovem morta a tiros, no sábado (12), em Santa Maria, na Região Central do RS, tenta se recuperar da perda.
“A Gabriela pra mim era tudo, tudo o que eu tinha, tudo o que eu mais amava. É inacreditável, eu não consigo entender, não consigo acreditar ainda”, afirma.
O homicídio é investigado e, segundo a Polícia Civil, informações preliminares apontam que o suspeito, um vizinho de 19 anos, jogava bombinhas na rua. Uma delas teria acertado o pátio da casa da vítima, o que causou perturbação no cachorro da família de Gabriela. Ela e demais moradores teriam reclamado com o suspeito.
O homem, segundo a investigação, foi até sua casa, pegou uma arma, voltou para onde morava Gabriela e abriu fogo, na rua. Um dos tiros atravessou a porta de uma oficina mecânica, que funciona em frente à residência de Gabriela, e atingiu a jovem.
Gabriela chegou a ser socorrida, mas morreu durante atendimento. Eduardo também estava no local, e não se feriu.
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Gabriela Cogo foi morta atingida por um tiro, em Santa Maria — Foto: Reprodução/Facebook
‘Não pode ficar impune’, diz pai
Gabriela trabalhava em uma farmácia. Era natural de Nova Esperança do Sul, a 140 km de Santa Maria, para onde se mudou com o marido há cerca de dois anos.
“É um caso que não pode ficar impune”, diz o pai de Gabriela, Paulo Cogo. “Eu tô praticamente acabado. Um exemplo de filha. Me faltam palavras de ver a maldade que tá imperando no convívio do nosso dia a dia”, lamenta.
O suspeito do crime não foi preso em flagrante. Segundo o delegado do caso, Gabriel Zanella, a polícia deve pedir a prisão dele.
“A Polícia Civil tem trabalhado de forma intensa para tentar esclarecer a autoria e motivação do mais recente homicídio em Santa Maria, crime que foi motivado por uma desavença, motivo fútil”, aponta.
Segundo o delegado, o suspeito tem histórico de efetuar disparos a esmo. A Polícia Civil acredita, porém, que, no dia do crime, ele tinha como alvo as pessoas que reclamaram da perturbação de sossego.
Imagens de câmera de segurança mostram o momento em que o suspeito passa pela rua atirando.
Fonte: G1