
A família da vítima vai organizar um protesto pacífico.
A promotora Rochelle Jelinek, responsável pela investigação, conduziu o pedido de prisão do autor do crime. O caso ganhou repercussão em 2021 quando a morte de Dienifer, inicialmente considerada suicídio, foi posteriormente classificada como homicídio. A promotora solicitou a quebra de sigilo telefônico, o que levou à descoberta de que os celulares da vítima e do acusado estavam conectados à rede de Wi-Fi do apartamento até às 5h, enquanto a perícia indicava que a morte ocorreu entre 2h e 4h.
A investigação apontou que, após uma discussão, o acusado teria sedado Dienifer com medicamentos antes de enforcá-la com uma corda com nó militar, simulando suicídio. A cena do crime foi alterada e, antes de sair do apartamento, ele enviou mensagens ao pai da vítima se passando por ela.
A defesa sustentou a tese de suicídio e solicitou a absolvição sumária, mas em 28 de fevereiro de 2024, o Tribunal de Justiça reconheceu a caracterização do crime como homicídio e aborto, determinando a realização do julgamento pelo Tribunal do Júri em junho.