Homem é preso em flagrante suspeito de estuprar adolescente em Santa Maria

Na noite de segunda-feira (4), um alegretense foi preso em flagrante sob suspeita de estuprar uma adolescente de 17 anos em Santa Maria.

Brigada Militar
Brigada Militar

O incidente ocorreu por volta das 21h30min, enquanto o suspeito, que trabalha no ramo da fotografia, e não tinha vínculos com a igreja em questão, prestava serviços no local.

Segundo informações da advogada da vítima, Renata Quartiero, a adolescente estava encarregada de apresentar as dependências da igreja ao suspeito para gravações. O homem, que anteriormente havia realizado um trabalho no aniversário de 15 anos da vítima, cumprimentou os pais da adolescente antes do ocorrido.

De acordo com Renata, a vítima relatou que o homem a chamou para auxiliar no ajuste do zoom da câmera. Ao chegarem a um mezanino, ele elogiou as fotografias da adolescente, responsável pelas redes sociais da igreja. Nesse momento, teria fechado a porta, ameaçado a menina e ordenado que ela não gritasse.

Posteriormente, ele teria mandado a adolescente ir para o banheiro, onde a violência sexual teria ocorrido. Após o ato, o suspeito retornou às suas atividades na Igreja, já a vítima, compartilhou o ocorrido com seus familiares, que acionaram a Brigada Militar.

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A Brigada Militar o deteve, encaminhando-o à Delegacia de Polícia de Pronto-Atendimento, onde foi preso em flagrante, conforme o Diário de Santa Maria, pelo crime de estupro. Mais tarde, foi transferido para a Penitenciária Estadual de Santa Maria.

Em sua defesa, o advogado Bruno Seligman de Menezes afirmou que os detalhes da investigação são prematuros e exigem análise mais aprofundada.

“Do apurado até o momento, não há elemento que aproxime qualquer conduta do investigado do crime de estupro. Pelo contrário, na contramão do que se poderia imaginar de alguém que houvesse praticado um crime dessa gravidade, o alegretense não se eximiu em momento algum de prestar qualquer esclarecimento. Colocou-se inteiramente à disposição das autoridades, tanto oferecendo sua versão, quanto colocando à disposição o sigilo de seu telefone, bem como qualquer outra prova técnica que a autoridade policial julgasse pertinente”, afirmou Menezes.

O advogado argumenta que não há elementos que justifiquem a prisão cautelar do cliente, enfatizando sua conduta primária e defendendo que ele possa responder em liberdade, conforme assegurado pela Constituição Federal. O desdobramento do caso dependerá da conclusão da investigação em curso.

Com informações : Nathália Arantes/Diário de Santa Maria

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