Adolescente desaparecida, em Alegrete, foi localizada em Florianópolis por uma enfermeira.
Eliani Oliveira, conhecida como Lily, saiu de casa em janeiro do ano passado quando o pai fez o registro na Delegacia de Polícia. À época ela tinha 14 anos. Esta foi uma das vezes em que ela saiu e deixou a família apreensiva. Segundo a mãe, em Florianópolis ela estaria há mais de seis meses.
Na noite do último dia 18, ela foi localizada em Florianópolis, após passar mal dentro de um ônibus coletivo. A enfermeira, Juliana Cipriano, de uma Unidade Básica de Saúde, Novo Continente, foi acionada e se deparou com a menor em situação de vulnerabilidade. O motivo do problema de saúde está relacionado ao uso de drogas, segundo relato dos conselheiros de Florianópolis e de Alegrete. O local onde ela estava era próximo a uma região de tráfico de drogas.
A menor foi encaminhada ao hospital infantil onde permanece hospitalizada. Logo depois de perceber que a adolescente precisava de auxílio, a enfermeira acionou o Conselho Tutelar que através do conselheiro, Luis Antonio Rodrigues, foi até a unidade de saúde e constatou que a menor estava em situação de desaparecida. Imediatamente ele entrou em contato com a Polícia Civil e o Conselho Tutelar de Alegrete.
Em contato com o Conselho Tutelar de Alegrete foi informado que a menor já era acompanhada pelos conselheiros. Quanto à comunicação aos pais, a conselheira Maria Aparecida falou que eles se emocionaram muito, principalmente a mãe. Pelo período, a notícia esperada era sempre a pior, mas felizmente apesar de toda a situação crítica, ela está viva.
Maria também destacou que o Conselho Tutelar tomou todas as medidas para auxiliar a família, já que não tem recurso financeiro para buscá-la. “O Conselho Tutelar de SC, também, não tem como trazê-la para Alegrete. Já encaminhamos pedido à Promotoria de Justiça para conseguir a liberação e ir ao encontro da Lily. Importantíssimo salientar o envolvimento dos conselheiros de Florianópolis e o quanto foram solícitos. Assim como o trabalho da enfermeira que a localizou e se sensibilizou com a sua situação” – comentou Maria.
A imagem(foto da menina) foi substituída a pedido da mãe da adolescente. Ela tem receio que a filha fique constrangida quando retornar.
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