
Após um longo período de espera por uma resposta do Governo Federal em relação às pautas protocoladas pelo SINASEFE (Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica), a greve foi deflagrada em abril deste ano. Esse movimento é uma ferramenta essencial de luta da classe, especialmente quando as reivindicações são minimizadas ou ignoradas pelo governo.

As últimas rodadas de negociação com o governo, ocorridas em maio, resultaram na rejeição das propostas governamentais pela ampla maioria das assembleias da categoria. O sindicato nacional apresentou uma proposta viável para encerrar a greve, mas ainda não há data definida para a retomada das aulas. Isso dependerá da resposta do governo, que está em negociação.
Morre a jornalista alegretense Magda Rocha
O Comando Nacional de Greve continua dialogando com o governo, e a próxima rodada de negociação, prevista para os dias 11 e 14 de junho, abordará pautas relacionadas aos técnicos e docentes da Rede Federal. A contraproposta do sindicato inclui reajustes salariais para docentes e técnicos administrativos. Para os docentes, a proposta prevê:
3,5% de reajuste em 2024
9% em janeiro de 2025
3,5% em maio de 2026
Já para a categoria de Técnicos Administrativos, os índices de recomposição salarial são:
4% em 2024
9% em 2025
9% em 2026
No entanto, a última proposta do governo não contemplou reajuste em 2024 (permanecendo em 0%) e apresentou divergências na pauta de reestruturação das carreiras.
Atualmente, 1.200 alunos dos cursos técnicos, integrados, graduação e pós-graduação do IFFAR – campus de Alegrete estão sem aula.
Artista captura as sutilezas de momentos especiais; sua arte ganhou visibilidade no Brasil
Ações solidárias Além da greve, com reuniões e formações constantes, os servidores do IFFAR Campus Alegrete também têm se engajado em ações solidárias. Realizaram doações para ajudar os afetados pelas enchentes no Rio Grande do Sul e na comunidade local. Essas doações incluíram sangue, fraldas, lenços umedecidos, roupas, cobertores, alimentos, cestas básicas, kits de higiene pessoal e de limpeza, ração para cães e gatos, além de meias destinadas aos idosos das entidades Casa Lar do Idoso e Asilo São Vicente de Paulo.

Ainda não há uma data definida para o término da greve. Após a conclusão, o calendário letivo será reajustado, e todas as aulas serão repostas para garantir o direito ao aprendizado dos estudantes. Para assegurar a reposição das aulas, o calendário letivo será ajustado, incluindo o período de férias. Essa decisão será tomada após a conclusão da greve.
Os grevistas acompanham as negociações e mantêm a comunidade informada sobre os desdobramentos da greve. A luta pela valorização da educação pública continua.
Com informações do SINASEFE Seção Alegrete