Literatura e humanidade marcam o Projeto Cartas de Afeto com as detentas do Presídio

O projeto tem envolvido de forma literária, mulheres em situação de privação da liberdade do Presídio Estadual de Alegrete.

Participante do Projeto escrevendo mais uma carta

“… Muito obrigada pela atenção dada pra nós…não costumo falar de minha vida particular ou pessoal… nós aqui estamos gostando muito dessas ideias de vocês escreverem pra nós… muito obrigada por não esquecerem de nós…”

Esse trecho de uma das cartas mostra bem a importância do projeto que acontece desde fevereiro de 2021, em Alegrete. O projeto Cartas de Afeto, foi contemplado pela Lei Aldir Blanc Municipal e reúne detentas do Presídio Estadual de Alegrete.

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O projeto tem envolvido de forma literária, mulheres em situação de privação da liberdade do Presídio Estadual de Alegrete. O projeto, inscrito pela acadêmica de Letras da Unipampa Merlen Alves, no edital da Lei Aldir Blanc municipal, tem objetivado a troca de cartas e até exercícios com 13 mulheres, que cumprem pena.

Merlen apreciando um texto escrito por uma detenta
Merlen apreciando um texto escrito por uma detenta

Nessa troca de cartas são propostos exercícios de escrita criativa que serão compilados em um livro. A obra conterá trechos das cartas, produções literárias, pensamentos e registros do processo de trabalho. Serão convidadas artistas plásticas para produzirem as ilustrações do livro.

Este projeto é co-realizado pelo Coletivo Multicultural, Presídio Estadual de Alegrete e Susepe. As oficinas em formato de cartas são realizadas por Merlen Alves (Acadêmica de Letras, poeta e contista) e Ana Lúcia Vargas (Pedagoga, contadora de histórias e poeta).

Ana Lúcia professora integrante do projeto

Além da troca de cartas, o grupo tem realizado campanhas de arrecadação de produtos de higiene, roupas e cobertores para as mulheres que participam do projeto.

Projeto contemplou ainda a doação de cobertores para ala feminina do presídio

Integram o projeto Cartas de Afeto, as oficineiras Merlen Alves e Ana Lúcia Vargas, assessoramento psicológico: Anne Carolyne Ferreira e Lidiane Oliveira. O auxílio técnico está a cargo de Nanda Menezes, serviço social e coordenação por Flávia Fonseca de Abreu e Giselda Soares. A assistência jurídica está com a advogada Maira Marques e produção executiva sob comando de Paulo Amaral.

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Paulo Amaral lendo uma carta
Paulo Amaral lendo uma carta

Júlio Cesar Santos Fotos: reprodução

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