Longe de Alegrete, pai e filho recomeçam nova vida

Saudade do Alegrete desta semana, conta a história de dois homens, pai e filho, que saíram de Alegrete em busca de uma nova chance.

Longe de Alegrete, pai e filho recomeçam nova vida
Longe de Alegrete, pai e filho recomeçam nova vida

“Saímos de Alegrete pelas dificuldades. Eu e meu pai morávamos com familiares. Aliás, dependíamos deles, para moradia.” – disse o alegretense Carlos Augusto Mafra Nogueira, de 19 anos, que atualmente reside em São Borja. Na segunda-feira(10), o Portal Fronteiriço, fez uma postagem em sua rede social, destacando o quanto o alegretense estava batalhando para atingir seus objetivos. De “pedinte” em frente à agencia da Caixa Econômica Federal, ele conseguiu valores para adquirir mercadoria que vende em locais estratégicos, além de picolé e trabalhar em um bar como atendente no caixa.

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O PAT conversou com o desgarrado e, ele comentou que estava muito feliz com as oportunidades e trabalhar sempre foi algo que desejou, jamais ficou triste por ter que realizar algum serviço, o que o aborrecia era a falta de oportunidade. Quando residia em Alegrete, fazia muitas limpezas em pátios e o pai trabalhava com recicláveis.

Longe de Alegrete, pai e filho recomeçam nova vida
Longe de Alegrete, pai e filho recomeçam nova vida

Mas, diante das dificuldades, os dois saíram da Terra Natal e foram para São Borja. Estão há um ano, na Terra dos Presidentes, ele trabalhando nas frentes já citadas e o pai como coletor de recicláveis.

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Segundo Carlos, ele trabalha em várias frentes para “juntar” dinheiro e alugar uma casa para residir com o pai. Os dois moram perto da Igreja São Francisco de Borja, ao lado da Prefeitura.

O alegretense disse que frequenta, de segunda à sexta, a Igreja Universal e aos domingos a Igreja Quadrangular. Ele considera que Deus está abrindo portas na vida dele, ao citar que, através da reportagem do Portal Fronteiriço, foi possível alugar a tão sonhada casa. “Trabalho pra mim, não é problema, só quero ganhar o meu dinheiro honestamente e dar um pouco de conforto para meu pai. Ele trabalha sem parar também, “catando” recicláveis. Somos eu e ele.

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“Temos certeza que com todo o esforço, os dois serão recompensados. Sabemos que não é fácil, desejamos que tudo dê certo e que logo os sonhos se tornem realidade na vida do pai e filho.

Quando você cruzar com o menino Carlos por aí, ajude-o! Se preferir, entre em contato com o jovem pelo telefone (55) 99980-5130, para ajudá-lo.”- destacou a reportagem do Portal Fronteiriço.

Participe da sessão Saudade do Alegrete, mande sua história para: email- [email protected]. WhatsApp: 55 999287002.

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