Maria do Horto diz que é desumano à espera na liberação de benefícios do INSS

Desde o fim do ano passado, o INSS enfrenta uma crise na análise de benefícios. Atualmente, há quase 2 milhões de pedidos de pensões e aposentadorias represados na fila. Nessa semana o governo anunciou o pedido de demissão do presidente do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), Renato Rodrigues Vieira, nomeado pelo atual presidente. O governo federal também divulgou que pretende fazer o chamamento de militares da reserva atender nas agências.

Segundo a vereadora Maria do Horto “o governo desde a reforma da previdência, aprovada no final do ano passado, está desenvolvendo uma política de enfraquecimento do Instituto Nacional de Seguridade Social. De modo que vem encolhendo sua dimensão, tanto no número de servidores que trabalham nas agências, quanto no número de peritos”

Maria do Horto destaca ainda “que é desumano deixar pessoas em situação de vulnerabilidade à espera por tanto tempo. Como todas as políticas de desmonte que vem sendo desenvolvidas por esse governo, tanto na previdência social, como na saúde, educação, cultura, serviço público e meio ambiente, essas ações prejudicam principalmente a população, sobretudo a parcela mais pobre, que precisa com urgência dessas decisões do INSS”.

Para a vereadora “a contratação de militares da reserva para atuação nas agências não é a solução. Pois, os militares já estão com suas aposentadorias garantidas, e mais uma vez o governo está priorizando e beneficiando essa categoria, como fez na Reforma da Previdência.  E, principalmente, esse tipo de trabalho é técnico e bem específico, de forma que necessitaria de uma contratação em caráter emergencial de pessoal com formação para desenvolver o trabalho e atender a população da maneira mais adequada, enquanto não for realizado um concurso público”.