
Nascido no dia 7 de abril, com 30 semanas de gestação, pesando 1.585 kg e medindo 39,1 centímetros, Miguel passou por 42 dias de cuidados intensivos. Ele deixou a instituição vestido com trajes típicos gaúchos – lenço branco, boina e bombacha – representando o afeto de sua família pelo tradicionalismo e a força que o acompanhará desde os primeiros momentos de vida.
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Miguel é filho de Andrei Pedrozo Garcez e Rhayssa Aparecida Ferreira Vargas Moreira. A gestação era gemelar, e o irmão de Miguel, Benjamim, faleceu no quarto dia de vida. A despedida precoce deixou uma marca profunda na trajetória da família, que transformou o luto em resistência e afeto ao acompanhar a luta de Miguel pela vida.
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O período na UTI Neonatal foi de extrema importância para a sobrevivência do recém-nascido. A estrutura da unidade em Alegrete e o trabalho da equipe especializada permitiram que Miguel superasse os desafios impostos pela prematuridade extrema. O suporte médico oferecido foi decisivo no enfrentamento de quadros clínicos delicados e no desenvolvimento necessário até a alta hospitalar.


A saída de Miguel da UTI, marcada pela indumentária gaúcha, simbolizou não apenas a vitória sobre as dificuldades enfrentadas desde o nascimento, mas também a identidade cultural e a ligação com as raízes cultivadas pelos pais. O momento foi registrado com emoção por familiares e profissionais da saúde.
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A trajetória de Miguel reforça a relevância dos investimentos em saúde neonatal, especialmente em regiões do interior. A presença da UTI Neonatal em Alegrete foi determinante para que ele pudesse permanecer na cidade natal e receber o tratamento adequado, sem precisar ser transferido para outros centros urbanos.
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Em meio à celebração da vida de Miguel, permanece viva a lembrança de Benjamim. A história dos irmãos será sempre entrelaçada. O nome de Benjamim segue como parte da memória familiar, presente em cada conquista e novo passo do irmão que pôde ir para casa.
A chegada de Miguel ao lar representa o início de um novo ciclo. Para os pais, o momento carrega o peso da ausência e a esperança renovada pela presença do filho.