Uma entrevista exclusiva, ao Portal Alegrete Tudo trouxe a tona outro crime que acontece na cidade envolvendo menores -pedofilia.
Após o crime da ponte Borges de Medeiros, em que uma menina de 12 anos morreu ao ser jogada no rio Ibirapuitã por outras duas jovens,uma senhora que mora em um bairro da Zona Leste fez declarações sobre este fato e outros envolvendo menores em Alegrete. Por medo de represálias ela não quis se identificar.
Uma declaração assustadora, segundo ela é de que um homem de mais ou menos 60 anos passa em bairros da Zona Leste chamando meninas. E que este mesmo senhor paga cerca de 10 reais para fazer programas com as menores. Isto acontece há bastante tempo, diz a moradora. Ela conhecia a adolescente que morreu na última quinta-feira e está muito abalada com o caso. – Estou apavorada, porque vejo carros estranhos circulando pelos bairros daqui.
– O pai da Eduarda tinha pulso firme com ela, é por isso que ela fugia de casa, afirma.
Diz também que viu Eduarda na tarde da última quinta feira, dia 18 de junho, comendo um lanche no Boi na Brasa.
Ela destacou o trabalho da Polícia Comunitária que vem agindo para descobrir crimes, naquela região da cidade.
O Conselho Tutelar de Alegrete informa que as três menores envolvidas neste caso já vinham sendo acompanhadas há tempos, devido aos contantes sumiços de casa.
O conselheiro João Manoel da Silveira diz que chegam até eles casos gravíssimos como estes, e que estão sempre monitorando essas situações na cidade. – Mas não adianta acompanhar as crianças se não acompanharmos a família, e nem os dois, se nada mudar na principal questão que é a estrutura familiar, destaca o conselheiro.
Ele elogiou a Rede de atendimento- CRAS, CREAS e demais orgãos, de Alegrete, que trabalham para ajudar os menores e suas famílias. Sem eles, o trabalho seria muito mais difícil e não avançaria em muitas melhorias, considera.
Ele destacou ainda o trabalho da Polícia Comunitária, que vem se empenhando para inibir e descobrir esses crimes naquela região de Alegrete.