Moradores da Zona Sul pedem solução para escuridão do trevo principal de Alegrete

A situação não é de hoje. O trevo do Arco, principal acesso à cidade está com deficiência na iluminação. Moradores dos bairros localizados na Zona Sul do município estão preocupados com o descaso quanto à iluminação no local.

Segundo o presidente do Bairro Piola, Joceli Oviedo, ele resume como uma vergonha o descaso com a população da Zona Sul. Pede uma solução urgente para o problema e salienta que não é de hoje o pedido. “Já faz 4 anos que estamos com essa demanda. Sempre cobrando e nada foi feito até agora”, resigna-se o líder comunitário.

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À noite o problema com a falta de iluminação adequada tem preocupado a população que usa aquele espaço para o trabalho, escolas e até para ir à igreja está complicado alertam os moradores. Além do perigo, devido ao trânsito na rodovia federal, a ocorrência de assaltos coloca os moradores em constante riscos.

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Oviedo relembra que um acidente em anos anteriores acabou derrubando um poste de iluminação próximo ao arco, desde então nunca mais foi recolocado, e a escuridão tomou conta da passagem. “A gente vem no escuro e só vai ter luz do outro lado na entrada da Gamino, mesmo assim de forma precária”, revela Joceli, que além de presidir o bairro é secretário da UABA, e tem lutado por essa demanda.

Os perigos de acidentes são recorrentes em virtude da iluminação falha. Alguns moradores relatam que é preciso cautela para atravessar o trevo e não ser atropelado. “A visibilidade dos motoristas diminui e os pedestres são alvos constantes por terem de acessar um trevo sem iluminação”, destaca um morador que prefere não se identificar.

As comunidades da Piola, Gamino, Renascer e José de Abreu não descartam um manifestação nos próximos dias. Com a chegada do inverno eles temem os assaltos, que segundo o presidente da Piola, já vem ocorrendo.

A reportagem entrou em contato com o Diretor da Divisão de Iluminação Pública da Secretaria de Infraestrutura, Marnoon Vargas, engenheiro eletricista, que explicou sobre o problema. Segundo o profissional, a iluminação do trevo do Arco, depende de uma autorização do DNIT, que segundo ele já foi encaminhada. Vargas não considerou que a solução seja a curto prazo. Conforme declarou ao PAT, o local precisa de um projeto para então, só depois de autorizado ser colocado em prática.

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Sobre a urgência, ele disse que está sendo feito um levantamento dos pontos críticos, e em função da alta demanda, apenas o perímetro da cidade está sendo atendido. “Temos muitas solicitações, e esta do trevo queremos resolver logo, mas como disse não depende somente da secretaria”, ponderou o diretor.

O profissional assumiu a pasta no dia 8 de junho, e disse estar se inteirando das demandas mais antigas. No entanto, à reportagem ele não deu um prazo para atender a demanda urgente pedida por comunidades de quatro bairros da Zona Sul do município.

Fotos: reprodução

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