Movimento de argentinos está aquém do esperado neste verão em Alegrete

Neste ano a expectativa de um aquecimento na economia por conta dos argentinos está com uma variante. Por mais que, dentro da cidade, o movimento de veículos com placas estrangeiras tenha diminuído consideravelmente, em dois dos quatro hotéis pesquisados pela reportagem, o movimento se manteve e foi até superior, na primeira quinzena de Alegrete, em relação ao ano anterior. Porém, em um deles a queixa foi de 60% de redução e em outro que se manteve dentro do esperado.

Os dois hotéis que tiveram o movimento elevado, um deles está localizado na BR 290 e no outro há um intenso trabalho realizado ao longo dos anos por parte da administração, o que facilita para que a empresa fique conhecida e tenha uma boa referência. O funcionário que confirmou a diminuição que corresponde a 60%, o hotel fica na região central.

Ainda em conversa com alguns empresários, a percepção é quase unânime; os hermanos estão realmente de passagem. Eles chegam para pernoitar e logo cedo estão saindo, sem permanecer muito no município. Esta medida tem como justificativa, também, a crise no país(Argentina). Para muitos, a expectativa é de que os argentinos possam vir em maior escala em fevereiro, período para o qual há reservas antecipadas.

A crise econômica que a Argentina atravessa é a principal razão para que os visitantes do país vizinho estejam um pouco mais contidos nos gastos. Nos últimos meses de 2019 houve um agravante. Uma decisão do novo governo argentino, de taxar em 30% os gastos em dólares fora do país, complicou os planos de algumas famílias que pretendiam passar férias nos estados do sul

Em contato com a Polícia Federal, a informação foi de que o movimento está inferior ao ano de 2018, mas um pouco superior ao ano passado, 2019. Ocorreram cerca de 170 mil movimentos migratórios, contando entradas e saídas agora em janeiro.