Mulher é presa por suspeita de maus-tratos a bebê de 2 meses em Rio Grande

Polícia Civil
Polícia Civil

De acordo com a Polícia Civil, ela trabalhava como cuidadora em um abrigo onde a criança estava de forma temporária.

Uma mulher, de 43 anos, foi presa na terça-feira (11) por suspeita de maus-tratos a um bebê de 2 meses, em Rio Grande, na Região Sul do estado.

De acordo com a delegada Lígia Furlanetto, o caso foi descoberto depois que a suspeita levou a criança com dores até uma Unidade de Pronto Atendimento no balneário Cassino. Durante o atendimento, a equipe médica constatou diversos hematomas, alguns considerados recentes.

Leia Mais: Avó denuncia filha ao Conselho Tutelar; neto estaria sendo vítima de maus tratos

O Conselho Tutelar e a Brigada Militar foram chamados, e a mulher foi presa em flagrante.

A delegada destaca a atuação do médico que atendeu a criança.

“Ele foi diligente no sentido de constatar que poderia mesmo ser violência física, além de muito importante ao prestar depoimento esclarecendo que aquele tipo de lesão poderia caracterizar uma tortura, e não simples maus-tratos”, afirma.

 Leia Mais: Mais de 200 cães abandonados ou vítimas de maus tratos estão no Canil Municipal

Segundo os exames realizados no bebê, os atos de violência geraram um “sofrimento intenso”, o que é fundamental para caracterizar a tortura, de acordo com a delegada.

Ainda segundo a polícia, a suspeita trabalhava como cuidadora em um abrigo, onde o bebê estava sob proteção do estado de forma temporária. Em razão da pandemia de coronavírus, as crianças receberam a permissão para serem acolhidas pelos funcionários.

Leia Mais: Cão vítima de maus-tratos se recupera no Hospital da URCAMP

A Prefeitura de Rio Grande informou ao G1 que abriu processo administrativo para investigar a denúncia. De acordo com o órgão, os cuidados em domicílio possuem respaldo judiciário (Juizado da Infância e da Juventude e Ministério Público) e foram formalizados com a Prefeitura de Rio Grande, através da Secretaria de Município de Cidadania e Assistência Social por conta da pandemia do novo coronavírus.

“Pelo que nos foi passado, alguns adolescentes também estavam com essa mulher em casa”, destaca Lígia.

Em depoimento, a mulher negou que tenha praticado qualquer ato de violência. Ela foi encaminhada para o Presídio Estadual de Rio Grande.

Fonte: G1