Esposas de policiais militares, assim como, militares da reserva realizaram uma manifestação no final da tarde deste sábado(14), em frente ao 2° RPMON de Alegrete.
O protesto foi contra o pacote do governo de Eduardo Leite, que prevê mudanças nas carreiras e na previdência dos servidores públicos estaduais. Durante a manifestação, houve bloqueio de entrada e saída de viaturas do quartel, situado na rua General Sampaio.
Como os policiais militares são impedidos por lei de realizarem greve, esposas e policiais da reserva protestaram em frente ao Quartel. No início, os manifestantes ficaram de braços dados, em frente ao portão e, por alguns instantes, os policiais da ativa, ficaram impedidos de sair.
Conforme uma das esposas, os policiais militares gaúchos não podem fazer greve, mas elas estão reivindicando apenas pelos direitos de seus maridos e pais de famílias. Com faixas e cartazes, o grupo demonstrou a contrariedade ao teor das medidas.
Já um dos policiais da reserva ressaltou que por mais de 30 anos contribuiu e agora o governo quer tirar seus direitos. A luta é pelo que todos vão perder.
Em diversos locais foi adotada a operação-padrão. Em Uruguaiana, houve aquartelamento durante todo sábado.
Comandante do 2° RPMON, Capitão Jean Quatrin, falou que ilegalidades não serão toleradas. Ele destacou que o policiamento não ficou desassistido, todas as viaturas saíram pra rua.
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