No Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, mulher depressiva descreve a dura luta para não fraquejar

No Dia Mundial da Prevenção ao Suicídio, 10 de setembro, uma mulher residente em Alegrete, que optou por não se identificar, compartilhou sua experiência pessoal com a depressão para ajudar outras pessoas. Atualmente em tratamento, ela iniciou sua busca por ajuda há cerca de 15 anos.

Ela trabalha com o público e destaca que a maioria das pessoas que a conhece nem imagina o sofrimento que passou e o tratamento contínuo que realiza.

Há 15 anos, ela descreve ter entrado em uma depressão profunda, com um processo de aceitação demorado. Durante meses, enfrentou oscilações de humor, crises de pânico e ansiedade. Frequentou o hospital diversas vezes, sempre com a sensação de que estava prestes a sofrer um infarto. A tristeza e o desânimo aumentaram, levando-a a considerar o suicídio como uma solução para sua angústia.

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Um ponto crítico em sua história ocorreu quando, após tomar muitos medicamentos na tentativa de aliviar sua dor, viu sua filha de três anos chamando-a para preparar uma mamadeira. Esse momento gerou intenso arrependimento e a levou a vomitar, motivando-a a buscar ajuda médica. A partir daí, procurou tratamento em um hospital.

Ela revelou que a depressão estava presente em sua vida desde a infância, mas na época não havia tratamento adequado disponível. Indicou que um problema de saúde da mãe foi um fator desencadeante para o agravamento de sua condição.

A mulher enfatizou que o apoio familiar é fundamental, mas que frases como “vai passar” não são suficientes. O tratamento adequado, o acompanhamento psicológico e a combinação de fé e reequilíbrio são essenciais para a recuperação. Destacou também que a dor das pessoas nem sempre é visível e que o julgamento alheio é inadequado. Compreensão e apoio são necessários para aqueles que enfrentam a depressão.

Este relato ilustra a complexidade da depressão e a importância de buscar ajuda profissional para superar a condição.

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