
A mobilização por reposição salarial e em Defesa do IPE, iniciou pela manhã e teve dois momentos. O primeiro uma concentração em frente ao IPE Saúde. De lá, seguiram em caminhada rumo ao Palácio Piratini.
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Segundo a professora Tânia Dias, uma das diretoras do Núcleo, o 19° Núcleo esteve participando da manifestação com uma representação de trabalhadores em educação que lotaram um ônibus e se fizeram presentes ocupando as ruas da capital contra o que ela descreve com um descaso com os servidores públicos. “Exigimos salários dignos e um IPE Saúde de qualidade para todos”, destacou a servidora.
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A principal reivindicação é a reposição salarial de 12,14%, valor que busca corrigir uma parte das perdas acumuladas desde 2014. De lá para cá, o funcionalismo estadual viu seu poder de compra encolher mais de 70%, segundo o INPC/IBGE. Isso significa profissionais desmotivadas(os), adoecidas(os) e sem condições adequadas para garantir os serviços que sustentam a vida pública no Estado — como educação, saúde, segurança e assistência social.




No ato, foi divulgado que o movimento é uma luta em defesa dos direitos da população. Quando faltam servidoras e servidores nas escolas, nos hospitais, nas delegacias e em tantos outros serviços essenciais, quem sofre é o povo gaúcho. Atualmente, o Estado tem mais de 20 mil profissionais a menos em relação a dez anos atrás. É por isso que aumentam as filas no SUS, faltam educadoras(es) nas escolas e os serviços públicos estão sobrecarregados.
Outro ponto central do protesto foi em relação a crise no IPE Saúde, plano que atende mais de 1 milhão de pessoas — incluindo servidoras, aposentadas e familiares. “O sistema, que deveria oferecer atendimento digno e eficiente, está sendo desmontado por falta de investimento, descredenciamentos constantes e atrasos nos atendimentos”, protestaram.
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“A defesa de um IPE Saúde público, acessível e de qualidade é uma necessidade urgente. A precarização desse sistema compromete a saúde de quem dedica a vida ao serviço público e, por consequência, a qualidade do atendimento que toda a sociedade recebe”, ponderou uma das manifestantes da caravana de Alegrete. “A luta é por salários que já estão achatados e com eles, os trabalhadores em educação perderam o poder de compra nos últimos anos e esse cenário precisa ser revertido com urgência”, destaca uma professora do 19º Núcleo do CPERS.