
A nova obra será iniciada nos próximos dias, após a limpeza do terreno que abrigou a casa noturna entre julho de 2009 e janeiro de 2013.
Jovens de Alegretes estavam dentre as vítimas dessa tragédia que abalou o país e o mundo. O pai de Gabriela Sanchotene, Chiquinho diz que há tempo deixou de se envolver em assuntos ligados a boate para não mexer em feridas, e que no momento não teria o que falar sobre a derrubada do prédio.
Unidade móvel odontológica previne saúde bucal das pessoas do meio rural em Alegrete
A professora Cleonisse Nicolosso Aita, emocionada, diz que justamente no dia do aniversário do seu filho Angelo, foi removido aquele paredão, ” em que cada vez que eu passava lá era a mesma dor”. Ela acredita que transformar o espaço em memorial é viável, mesmo com a impunidade que acontece até hoje, o que é lamentável, disse a professora – Pelo menos nossos filhos serão lembrados de uma forma mais digna com este memorial, atesta.
Não é preciso madrugar para marcar ficha, ESFs fazem agendamento durante o expediente
A iniciativa é capitaneada pela prefeitura, com o apoio do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB), além de engenheiros e outros profissionais. Já o custo total – R$ 4 milhões – será bancado pelo Fundo para Reconstituição de Bens Lesados (FRBL), presidido pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP-RS) a partir de dinheiro oriundo de multas e acordos judiciais ou extrajudiciais por danos causados à coletividade.
O imóvel, localizado no centro da cidade, estava interditado desde a época do incêndio. Ao longo desse tempo, sua calçada se tornou ponto de homenagens, protestos e outras manifestações, muitas das quais cobrando justiça.