O segmento que carece de mão de obra especializada em Alegrete

O trabalho para muitos segmentos nunca parou na pandemia e uma situação, cada vez mais evidente é a falta de mão de obra especializada em alguns setores de trabalho.

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As oficinas mecânicas e funilarias sofrem, há tempos, com trabalhadores que sabem fazer o serviço. Danilo Schmitz, presidente da Associação dos Mecânicos, Metalúrgicos e Eletricistas de Alegrete, diz que está cada vez mais escasso trabalhadores que consigam atuar em mecânica em carros dotados de novas tecnologias.

-Nós temos uma parceria com a Bosch e fizemos um curso de formação de mão de obra e, inclusive, tem uma jovem de Alegrete trabalhando na oficina. Samira  Machado fez o curso de mecânica básica, em 2019, e foi aproveitada na empresa na parte de escritório.

Muitos que fizeram o mesmo curso estão trabalhando em outras cidades, salientou. Os carros hoje exigem mão de obra técnica e isso não existe na cidade, porque as pessoas precisam estudar e aprender para mexer em carros cada vez mais modernos e automáticos. É muita tecnologia e o mercado exige esse novo profissional, atesta.

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Schmitz lembra que hoje temos a UNIPAMPA, com cursos de mecânica e podemos fazer parceria com a Prefeitura e Associação de Mecânicos para promover esta formação em várias áreas de trabalho aqui em Alegrete.

O dono de uma outra oficina, Rodrigo Lopes, diz que até ampliaram a empresa e por falta de mão de obra deixaram de aumentar o trabalho. É uma situação preocupante, comentou, tentamos ensinar, mas como hoje tudo é corrido e temos prazo para entregar não tem como, ponderou.

Vera Soares Pedroso