
Desde que a pandemia começou, este tem sido um dos períodos mais tranquilos em relação ao vírus, aqui no Município, desde o mês de março. Um dos grandes temores, de muitos era a realização dos Festejos Farroupilhas. Como se deu no Carnaval, um efeito bárbaro devido às aglomerações que resultou em grande número de pessoas infectadas e óbitos, somente no mês de março foram 92 mortes em decorrência da Covid-19.
Mas, atualmente, embora, muitas aglomerações, festas e bailes clandestinos, falta do uso das máscaras e distanciamento social, após o período que seria determinante, cerca de 15 depois dos Festejos, os casos tiveram um pequeno aumento, segundo a Secretária de Saúde, Haracelli Fontoura. Ela destacou que, dias 18,19 e 20 setembro a média móvel era de 1,3 e no período entre 12 e 15 dias após, os eventos, subiu a média para 2.3. Mesmo assim, os números se tornam pequenos diante do contexto geral.
Denúncia de maus-tratos em cavalo mobiliza BM e OPAA
” Concluímos que teve o aumento, mas em decorrência da vacina os números foram baixos” – completou a Secretária.
O mês de setembro, não houve registro de óbitos e depois de 44 dias, na noite de ontem(7), Alegrete chegou ao número de 292 mortes pelo novo coronavírus. Uma idosa de 71 anos. Mas não houve casos positivos e pacientes hospitalizados na UTI. )O total de novos infectados no mês de setembro foi de 55 pessoas e, em 7 dias deste mês de outubro, o registro está em 15 novos casos.
Alegrete com uma população de 73.589 já vacinou mais de 57mil pessoas (quase 80%) com a dose um, e mais de 37 mil (mais de 50%) com esquema vacinal completo. Entre as 11 cidades da 10ª CRS, Alegrete é a terceira que mais vacinou a primeira dose.
“A população de um modo geral também aderiu bem a campanha de vacinação visto que esta não parou. Quanto maior o percentual de vacinados menor serão os reflexos que a Covid causará, isso se comprova mediante o baixo volume de novas infecções, e utilização do sistema de saúde”, destacou a secretária.
O Prefeito Márcio Amaral destacou que acredita que precisamos comemorar a colaboração da imensa maioria da população, que entendeu o momento e cumpriu os protocolos, o que permitiu que se realizasse a maior festa(gaúcha) e, ao mesmo tempo, o povo fosse preservado de passar por nova crise sanitária. “Os números estão aí para comprovar que tínhamos razão em acreditar que era possível fazer uma Semana Farroupilha adaptada e não colocar em risco a população”- finalizou.
Foi constatado que eventos do cotidiano tem que acontecerem, mas com cuidados sempre , pois este é mais um vírus que vai permanecer na nossa vida como tantos vários que existem !