Pai e filho vencem desafios do dia-a-dia e dão exemplo de cumplicidade

Ser pai não é apenas ter um nome na certidão de nascimento da criança ou dar um beijo ao chegar do trabalho

Jogador - Praça da Juventude
Jogador - Praça da Juventude

Ser pai não é apenas ter um nome na certidão de nascimento da criança ou dar um beijo ao chegar do trabalho. Também não é só comprar alimento, roupa, medicamento, brinquedos, nem tampouco dar uma farta mesada e sequer ter conhecimento do que é feito dela.

Ser pai vai muito além de oferecer o que é básico e obrigatório. É ter coragem de abrir mão de projetos pessoais, deixar de lado o próprio bem estar para garantir aos pequenos, além do amor incondicional, atenção, companhia, conforto, segurança.

Pai de verdade é aquele que participa de cada fase, acompanha as pequenas conquistas, a primeira palavra, o primeiro passo. É o que não desiste diante das dificuldades e encontra solução para qualquer problema mesmo que, para isso, seja preciso se desdobrar, buscar alternativas, driblar os obstáculos e fazer quase o impossível.

Homem dá lição de como ser pai de prematuro na UTI Neo

Ser pai é participar, viver cada momento, aprender de tudo um pouco – trocar fralda, dar banho, alimentar, reconhecer o que significa um choro, somar noites maldormidas, refazer as contas dezenas de vezes para o orçamento dar certo – e, mesmo assim, sentir-se feliz ao ver um sorriso de satisfação ou um traço seu no rosto de um pequeno ser.

Entre tantas histórias, encontramos a do pai Ederson Motta, morador do bairro bairro Saint Pastous, ele trabalha no ramo da construção civil. Com uma carga horária bem puxada, Ederson trabalha para o sustento do filho Eder.

Ele mora com o guri de 13 anos desde os 5, quando Ederson pegou o caçula e foram morar juntos. O pai sai cedo de casa, logo em seguida a companheira também vai para o serviço. Eder assiste aulas online pela manhã da EMEB Marcelo Faraco.

Ao meio-dia o pai retorna para ver o filho e preparar o almoço. Nesse horário, a cumplicidade deles é total um ajuda ao outro. No início da tarde, Ederson retorna ao trabalho e Eder aproveita para jogar futebol com os amigos na quadra da Praça da Juventude.

O guri espera o pai com a casa toda organizada e a tardinha ocorre um novo encontro de pai e filho. “Ele é meu companheiro. Guri estudioso e bem caseiro”, destaca o orgulhoso pai.

Ederson revela que durante a semana é corrido, mesmo assim procura sempre dar atenção ao filho. Julga importante e essencial para educar o filho. “Ser pai é incrível, faço das “tripas ao coração”, para agradar ele”, conta Ederson.

Neste domingo, Dia dos Pais, Ederson não terá sua felicidade completa. Ainda busca forças do falecimento de sua mãe e no meio da semana, seu pai foi hospitalizado. Mas, Eder será o companheiro de sempre. Um futebolzinho e aquele abraço que ele está acostumado a receber cada vez que chega do trabalho, será um alento na vida do trabalhador que não descarta um churrasco em família para comemorar a data.

OBS: Ele preferiu enviar apenas uma foto do filho, sem a exposição pois acredita que o que mais vale é a história.

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