Parte da população não muda a postura, continua fazendo aglomeração sem uso de máscara

Na tentativa de frear as aglomerações, a Prefeitura Municipal mais uma vez usa do expediente de bloquear algumas vias centrais.

Com o aumento dos casos positivos do novo coronavírus nos últimos dias, casos ativos e óbitos, as medidas mais rígidas com relação à aglomeração de pessoas nas ruas, parques e praças públicas da cidade têm sido implementadas pelos órgãos de fiscalização.

A mulher com unhas vermelhas e fones de ouvido que se destaca como peoa em Alegrete

Uma que já havia sido adotada é o uso de cavaletes colocados em pontos estratégicos da Praça Getúlio Vargas o que impede a grande circulação de veículos ao redor da Praça e, consequentemente, o número de pessoas no local. No ano novo o movimento, a concentração e aglomeração de pessoas em locais públicos fugiu ao controle dos fiscais. Assim como, alguns relatos sobre o Parque Rui Ramos no domingo(3), que segundo algumas filmagens enviadas ao PAT, estaria com um movimento considerável de famílias. Embora o uso dos cavaletes, com a rua Nossa Senhora do Carmo liberada, em frente e imediações do Monumento na Praça Getúlio Vargas,  o movimento e número de pessoas era expressivo. Assim como outros pontos da cidade.

 

Enfermeira alegretense foi selecionada para trabalhar em hospital da Alemanha

O que mais chama atenção, quanto às pessoas que circulam ou que ficam nos locais públicos como Praças e Parques é a falta do uso da máscara. A maioria não faz uso desta proteção que vem sendo solicitada há meses pelos órgãos de saúde. No domingo, um dos posts do PAT fez um alerta, segundo previsão embasada em gráficos desenvolvidos pelo alegretense, bacharel em direito e estatístico Marco Rego, o ápice de contágio no número de casos será a partir do dia 12 de janeiro. Alegrete possui apenas oito leitos UTI COVID, dois são para emergências. Este fluxo que foi constatado neste feriadão, para muitos, terá reflexo e pode novamente representar um colapso na Santa Casa de Alegrete e pacientes novamente saírem do Município por falta de leitos. Isso se a situação não for ainda mais grave como já evidenciaram diversas vezes os médicos que estão na linha de frente. Alegrete registrou em três dias do ano novo, dois óbitos em decorrência da Covid-19. O vírus pode ser invisível, mas ele é real.