Porém, é sabido que existem muitas pessoas que anunciam suas empresas ou compram e não pagam suas dívidas por inúmeros motivos. Esses são os chamados inadimplentes. Quando uma dívida vai para o cartório, geralmente é porque o credor, ao constatar a inadimplência do devedor, busca a oficialização da situação para garantir a cobrança. Essa formalização pode acarretar em diversas consequências para quem deve, como inclusão em órgãos de proteção ao crédito (Serasa, SPC, etc.), dificuldades para obter crédito e, em última instância, possibilidade de ação judicial para cobrança.
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O que acontece quando a dívida vai para o cartório?
- 1. Notificação:O cartório notifica o devedor sobre a dívida em aberto, dando-lhe um prazo (geralmente 3 dias úteis) para quitar o débito e evitar o protesto.
- 2. Protesto:Se o devedor não pagar a dívida dentro do prazo da notificação, o cartório efetiva o protesto, registrando a inadimplência.
- 3. Inclusão em órgãos de proteção ao crédito:Após o protesto, o cartório comunica a situação aos órgãos de proteção ao crédito, como Serasa e SPC.
- 4. Consequências:O protesto pode acarretar em dificuldades para obter crédito, reduzir o score de crédito e, em casos mais graves, levar a ações judiciais para cobrança.
- 5. Tempo de prescrição:O protesto interrompe o tempo de prescrição da dívida, permitindo que o credor continue a cobrar a dívida por mais tempo.
- 6. Custas cartorárias:O devedor também precisa pagar as custas cartorárias do protesto, além da dívida principal.
- 7. Remoção do protesto:O protesto é removido dos órgãos de proteção ao crédito após 5 anos, mas o registro no cartório permanece ativo.
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Em resumo, a dívida em cartório é um passo mais formal na cobrança de dívidas, que pode ter consequências negativas para o devedor e, em alguns casos, levar a ações judiciais. É importante que o devedor procure regularizar a situação o mais rápido possível para evitar problemas futuros.