Desde o final da tarde de domingo(17), muitas pessoas perceberam a movimentação um pouco maior que o habitual de viaturas policiais na cidade. São seis veículos do 2º Batalhão de Polícia de Choque da Brigada Militar – 2º BPChq, de Santa Maria.
Já na noite de domingo e durante toda a segunda-feira(18), foram realizadas diversas abordagens. A operação que está acontecendo em toda a Fronteira Oeste tem como objetivo a diminuição dos crimes, principalmente homicídios.
De acordo com o Comandante do 2° Esquadrão de Alegrete, Capitão Jean Quatrin, são 24 policiais militares do 2º BPChq, que realizam a saturação nos locais de maior vulnerabilidade, além de abordagens a pessoas e veículos suspeitos. Além de locais centrais, eles também estiveram em bairros e áreas já conhecidas como mais críticas.
A Operação do Comando da Brigada Militar para redução nos índices de homicídio, está acontecendo em vários Municípios da região. Antes de Alegrete, o grupo passou em Santana do Livramento e Rosário. Depois outras cidades também terão a mesma ação.
O Capitão acrescenta a importância de ações como esta. “Há cinco anos estou à frente do Esquadrão e, esta foi a primeira vez que Alegrete recebe uma Operação nesse modus operandi”- comentou.
Com um número muito considerável de prisões, apreensões de armas e drogas, em relação ao mesmo período do ano passado, ao ser questionado sobre esse trabalho da Brigada Militar de Alegrete, o Comandante, Capitão Jean Quatrin, citou que em razão da pandemia, férias e licenças foram suspensas, o que possibilitou colocar mais viaturas nas ruas. Com número maior de policiais, consequentemente aumentou número de prisões e ações. Ele pondera que houve diminuição de alguns crimes, em contrapartida, também houve um acréscimo em furtos, arrombamento e assalto a pedestres.
Capitão Jean destaca a importância dessas Operações que realizam um trabalho de saturação dando uma resposta para todos os crimes.
Em Alegrete, no período em que o grupo atuou, mais de 70 pessoas foram abordadas, além de mais de 15 veículos e uma prisão.
Flaviane Antolini Favero
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