Pontos do novo projeto do Transporte Coletivo de Alegrete provoca posições contraditórias

Na última sexta-feira(27), o vereador Anilton Oliveira fez uma publicação em seu perfil no Facebook, falando do veto parcial, realizado pelo prefeito Márcio Amaral, em emendas apresentadas ao projeto do novo sistema de transporte coletivo em Alegrete.

Veja a publicação realizada na página do vereador:

O Prefeito vetou duas das principais Emendas apresentadas ao PL que regulamentará o novo Sistema de Transporte Coletivo.

Uma das emendas refere-se a criação da *Tarifa Integrada*, que permitiria ao usuário que se utiliza de mais de uma linha, pudesse fazê-lo com a mesma passagem por um limite de tempo, da seguinte forma: Até 30 minutos a contar da primeira utilização; Já para Meia-Tarifa, o período máximo de 15 minutos a contar da primeira utilização e, aos domingos e feriados oficiais, até 2 embarques. A alegação do Executivo é que acarretaria custos aos usuários.

Também foi vetada a exigência que os veículos utilizados para Transporte Coletivo contassem com ar condicionado, proporcionando mínimo conforto ao usuário diante das extremas temperaturas do verão alegretense, uma questão de saúde pública, não um luxo. Tal exigência estaria no edital de licitação que deve ser aberto pela Administração Municipal.

As emendas apresentadas foram fruto de uma construção coletiva, através de reuniões abertas de trabalho promovidas pelo Vereador Anilton Oliveira e subscritas em sua totalidade pela vereadora Nivia Souza, e algumas pelas Vereadoras Maria do Horto e Vanda Dorneles, e aprovadas pela maioria dos parlamentares. O Projeto volta para a Câmara.

Em contato com o Prefeito Márcio Amaral ele ponderou o seguinte:

” O motivo é  justamente para não ficar em Lei um fator que só irá piorar o custo para o usuário, já que a obrigatoriedade de ar-condicionado iria elevar o valor da passagem. E iria ficar muito alto. Isso até poderá ser objeto que conste no edital, mas não na Lei.  Quanto ao intervalo de 30 min, se as linhas levam mais que isso pra fazer todo o percurso, fica sem sentido. Além de dificultar o controle. Mas, se esse for o entendimento deles, poderão derrubar o veto. Estamos pensando na população de baixa renda.” – destacou o Prefeito.