Os cães, conhecidos por sua docilidade e presença amigável, foram envenenados por alguém que, segundo depoimentos, teria agido com extrema crueldade e premeditação. As vítimas eram vistas com frequência pelas ruas do bairro, onde alegravam os transeuntes e aproximavam-se dos moradores, proporcionando companhia e leveza ao cotidiano.
Rosane Vilaverde, uma das pessoas afetadas pela tragédia, expressou seu pesar nas redes sociais, criticando duramente o ato. Em seu relato, ela mencionou a decepção de ver atos como esse ainda ocorrerem em um momento em que muitos esperam por um mundo mais tolerante, compassivo e ético. A moradora reflete sobre o contraste entre a expectativa de evolução moral da sociedade e as práticas de desrespeito aos animais que ainda persistem.
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A situação destaca questões mais amplas sobre o respeito e o cuidado com seres considerados “irmãos menores” na escala evolutiva, apontando para a responsabilidade de zelar por seres que, segundo Vilaverde, “trazem beleza, pureza e alegrias para o mundo”. Para muitos, a proteção aos animais não é apenas uma demonstração de empatia, mas também um reflexo da própria humanidade de quem os protege. Vilaverde aponta para o contraste entre os avanços no entendimento sobre direitos dos animais e atos de violência e desprezo, que ainda ocorrem, e lembra que “não há como o planeta evoluir com mentes que agem com crueldade”.