Prefeitura dá inicio ao Planejamento Estratégico, projeto que vai focar em problemas estruturais

A atual administração assumiu a Prefeitura de Alegrete comprometida em intervir e promover o desenvolvimento da cidade em bases planejadas e focadas na sustentabilidade, inovação e equidade social. Imbuída desse propósito, a nova gestão cumpriu o que havia anunciado logo após a posse dos novos gestores e a estruturação das equipes de trabalho, com o início do processo de planejamento estratégico, em parceria com o Sebrae-RS, de forma inédita no município.

O prefeito de Alegrete, Márcio Amaral, ressalta que para dimensionar os desafios existentes e estabelecer as bases de um novo ciclo de progresso é preciso conhecer o impacto dos problemas estruturais que afetam a cidade e a população. Segundo ele, o Plano Estratégico abrange segmentos específicos que serão beneficiados com ações integradas de curto, médio e longo prazos. “Pela primeira vez a cidade contará com um planejamento neste nível de detalhe e de gerenciamento de metas. As deficiências de planejamento nas últimas décadas foram responsáveis pelo agravamento dos problemas estruturais enfrentados hoje pela cidade. A Prefeitura inova com o advento de uma gestão baseada na eficácia, com foco na melhoria contínua dos indicadores de desempenho dos serviços públicos”, enfatiza.

 

O prefeito comemora que o processo iniciado não se esgota em si, mas deflagra um processo contínuo de ajustes, em diálogo constante com a realidade, sem perder o foco em metas desafiadoras. “Os resultados deste planejamento estratégico serão percebidos no decorrer da gestão. Neste primeiro ano, estamos colocando ‘ordem na casa’, com a correção das ineficiências e aumento da capacidade de execução da prefeitura. Nos próximos anos, já será perceptível uma cidade mais acolhedora, com a transformação do ambiente urbano e o restabelecimento da ordem pública. Será visível para o cidadão a melhoria da qualidade dos serviços públicos essenciais. A cidade contará com uma infraestrutura adequada e pessoal capacitado para prover serviços essenciais como saúde e educação. Entregaremos ao próximo gestor uma máquina pública muito mais eficiente e dinâmica, com a consolidação de um modelo pautado na excelência da gestão e no resgate do orgulho de ser alegretense”, assegura Márcio.

O vice-prefeito Jesse Trindade reitera que o planejamento irá devolver a Alegrete o destaque regional, nacional e internacional, em sintonia com a sua trajetória histórica e sua vocação natural.

Segundo Jesse, serão meses dedicados com afinco à elaboração de um diagnóstico da cidade e, posteriormente, à definição das aspirações, metas e iniciativas estratégicas do governo municipal para os próximos quatro anos. “Pensar hoje a cidade que queremos para os próximos anos é o princípio de uma administração baseada na modernidade e na eficiência. É importante contextualizar que a iniciativa de implantar o Planejamento Estratégico se configura em um grande desafio diante de uma cidade marcada por desigualdades sociais, que cresceu desordenadamente, com uma expansão urbana atropelada pela falta de ações bem-definidas e integradas”, comenta.

 

Jesse pondera ainda que a construção do Planejamento Estratégico para o quadriênio traçará objetivos estratégicos de amplo alcance e benefícios para os próximos anos, associados a metas desafiadoras, com vistas a promover uma verdadeira transformação da cidade, além da modernização da máquina pública municipal. “Trata-se de um plano arrojado, delineado diante da necessidade de melhorias em diversas áreas e setores essenciais. A ousadia de anunciar a concretização de realizações de amplo impacto para a construção de uma cidade melhor tem uma perspectiva realista, com uma dinâmica capaz de incorporar aperfeiçoamentos e atualizações. O trabalho de macroplanejamento prevê intervenções nos diversos campos de atuação da prefeitura, agrupadas em diversas áreas temáticas: saúde, educação, justiça social, ambiente de negócios, turismo e cultura, mobilidade urbana, agropecuária e ambiente urbano, ordem pública e serviços urbanos, gestão para entrega e equilíbrio de contas. “Considerando os limites orçamentários, este crescimento significativo nos investimentos somente poderá ser alcançado por meio de um esforço adicional de arrecadação própria, aliado a uma política de controle e austeridade no gasto público, retomada da capacidade de captação de recursos e operações de crédito entre o município e outras esferas de governo e a sociedade civil”, finaliza Jesse.