Sem ter como chegar combustível e gás, postos e revendas enfrentam dificuldades de abastecer consumidores em Alegrete

Procon reúne donos de posto de combustíveis para avaliar situação da cidade

O Procon de Alegrete, por solicitação da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Brasil, reuniu, na manhã deste dia 8, os donos de postos de combustíveis da cidade para falar sobre o Decreto de Calamidade Pública, a situação de abastecimento dos postos, logística, limitação de venda e preços. Os empresários relataram que os caminhões estão com dificuldades de chegar à cidade, além do aumento do trajeto em cerca de 500 km para chegar a Alegrete, com custo de pedágios e 9h a mais para chegar em Alegrete, conforme o empresário Silvânio Lima.

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Alguns relataram o estresse emocional, até mesmo dos caminhoneiros que não têm como sair das distribuidoras; tudo isso tem que ser contabilizado. – Jamais vamos querer abusar dos consumidores, mas nossos custos aumentaram, destacou Lima. A representante do Posto Primeiro falou que sem repassar custos aos consumidores, existe a possibilidade de reduzir servidores, porque todos os custos aumentaram. – É uma situação muito difícil, disparou. Alguns postos de Alegrete estão limitando vendas a ambulâncias, Polícia e Bombeiros.

Paulo Bottoni, que esteve na reunião, disse que desde domingo (5) está sem gás e a previsão é de chegar esta semana. – Não vou repassar aumento aos consumidores, apesar de estar com trabalhadores em casa, afirmou. A hora é de buscar economizar e manter a calma para que a cidade mantenha seus serviços básicos, porque estamos em calamidade pública e não temos como mensurar os prejuízos em nenhum setor, alertou o prefeito Márcio Amaral.

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