Pressão política mantém o Marfrig em atividade

A mobilização do município, Estado e Governo Federal reverteram a intenção do grupo

 
Uma reunião nesta manhã (29) no Palácio Piratini entre os Secretários de Estado, da Fazenda e do Desenvolvimento, do Chefe da Casa Civil, direção do BNDES e direção nacional do Marfrig, resultou numa decisão que todos esperavam – a continuidade das atividades da Indústria em Alegrete.
A reavaliação da decisão de paralisar os abates e manter a planta fechada, sem possibilidade de outra empresa assumir a planta local, e os argumentos contraditórios e pouco convincentes, motivaram a Prefeitura a acionar os Governos Estadual e Federal, a pressionar o grupo Marfrig para que este ponderasse a intensão de encerrar as atividades na cidade.

Na semana passada, uma reunião entre o Prefeito Erasmo Guterres, a vice-prefeita Preta Mulazzani e o vereador Zé Paulo, com o Ministro do Desenvolvimento Agrário, Miguel Rosseto, foi decisiva para que houvesse a reversão desse quadro que penalizaria empregos, geração de renda e afetaria toda a cadeia produtiva de Alegrete.
A partir do documento recebido, todas as informações dos incentivos fiscais e dos benefícios recebidos via BNDES, o Governo Federal fez uso do poder de pressão para que a direção nacional do grupo Marfrig recuasse na decisão de fechar mais uma planta no Estado.
 
Como fica a partir de agora?
As demissões serão suspensas. Os abates retornam nos próximos dias e uma comissão liderada pelo Secretário do Desenvolvimento do Estado Mauro Knijnik, vai buscar viabilizar algumas questões consideradas pela Indústria como essenciais para a continuidade das atividades no município.
A vice-prefeita, Preta Mulazzani, em nome da administração considerou uma decisão histórica a reversão do quadro que afetaria o emprego de centenas de famílias, e se consumado, teria forte impacto na economia local. Foi uma vitória de todos que deram sua contribuição para um desfecho com um final que contempla os anseios de toda uma comunidade, finalizou .