
Eles realizaram uma caminhada, que iniciou às 10h30min, desde a Praça General Osório até o Calçadão. Com cartazes, a maioria vestindo preto, realizaram manifestações no Calçadão Hélio Ricciardi.
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De acordo com o presidente do STEMA, Bolivar Marini, eles estão exigindo que o Município pague o que consideram que foi retirado indevidamente da categoria. Eles alegam que a Prefeitura retirou de seus pagamentos um direito adquirido, em 2015, vitorioso na Justiça relativo ao piso da época, também buscam vale alimentação e o piso nacional.
Durante a tarde, ocorreu uma reunião na Escola profissional Nehyta Ramos. Já na noite de segunda-feira(4), a informação repassada pelo STEMA ao PAT foi de que foi encaminhado um processo para o Ministério Público e os professores estão aguardando o retorno.” Estamos em greve para ver se o Executivo nos devolva o que foi retirado, vamos continuar com a ação na esquina do calçadão. E também vamos entrar com a ação coletiva. A reunião com o advogado do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Município de Alegrete – Stema, será às 10h”- destacaram.
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A direção do STEMA destacou que foi enviado ofício para o Executivo sobre a greve geral. Nesta terça-feira(4), um grupo vai permanecer no calçadão e distribuirá panfletos para a comunidade explicando sobre os direitos e que os filhos não ficarão sem as aulas.
“Ficará no calçadão parte da diretoria enquanto outra vai até o escritório do advogado do Sindicato para encaminhar uma ação coletiva da categoria em defesa da retirada de parte de nossos vencimentos”.
A greve é mais um episódio do polêmico desconto na folha dos professores municipais.
Até então, a posição do Secretário de Administração, Rui Alexandre Medeiros era a seguinte:
Nada foi retirado diz o Secretário de Administração, Rui Alexandre Medeiros, o que acontece é que antes deste reajuste de 10,16% o município precisava fazer um complemento para chegar ao piso do Magistério, cumprindo assim a determinação judicial. Com o reajuste, o base alcançou o piso do Magistério, desta forma o município, não em todos mas na maioria dos casos, não precisa complementar para alcançar o piso.
Os professores reivindicam que o reajuste de 10,16% seja dado a eles sobre o piso do Magistério e não sobre o base, mas isso é inviável e o município não tem suporte jurídico para isso, pois se assim fosse feito, o reajuste do Magistério seria de 20,32%, explicou o Secretário.
O Secretário acrescenta que o Prefeito Márcio e o Procurador Geral do Município, Paulo Faraco, estão em Porto Alegre discutindo e buscando outros pareceres de órgãos de assessoramento jurídico, entre os quais a FAMURS, “pois apesar de termos nosso posicionamento firmados, não somos absolutos”, atesta.