O caso do incorrigível dependente químico da casa insalubre na Zona Leste

O PAT já fez abordagens sobre essa residência na rua Uruguaiana, no bairro Ibirapuitã, Zona Leste, em Alegrete.

Mas a situação teria se agravado ainda mais, segundo informações de alguns moradores que sentem-se prejudicados com o acúmulo de lixo e também, pelo receio em razão de outras situações relacionadas à drogadição.

Devido a reincidência de denúncias, o PAT procurou a Vigilância Sanitária do Município, assim como, a Secretaria de Assistência Social.

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De acordo com a Assistente Social, Beatriz Rosa de Souza, ela esclareceu que, desde 2020 o CRAS, Zona Leste, busca dar um acompanhamento ao proprietário da casa.

Como ele não aceita auxílio, devido às condições de saúde, é um acumulador e também usuário, foi feita uma ação conjunta em janeiro deste ano, entre a Secretaria de Assistência Social, Saúde Mental e Vigilância Sanitária.

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Desde então, a rede busca atender o morador em situação de vulnerabilidade pois a casa é totalmente insalubre. Não tem energia elétrica, água ou qualquer condição de moradia mas, até o momento, o homem nega-se a aceitar auxílio.

Mesmo sendo usuário do CAPS AD, ele não segue o tratamento e também não vai até o CRAS, Zona Leste, onde, através da Cozinha Comunitária, foram ofertadas as refeições.

Ainda conforme relato, a família também, tem uma grande dificuldade em manter o idoso fora do ambiente insalubre que se encontra. Entretanto, as ações em conjunto se mantêm.

O objetivo dos denunciantes é de que a Vigilância Sanitária possa intervir quanto ao lixo e todos os riscos de animais peçonhentos, focos do mosquito da Dengue, além do mau cheiro e por ser nas adjacências de uma escola e vários comércios, que a área seja limpa e o homem encaminhado para um local onde receba o tratamento para a dependência química.

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Os moradores acrescentam que apenas estão buscando uma solução para o caso. Pois, o morador é usuário e, muitas vezes, a casa se torna um ponto para o consumo de drogas de outros dependentes químicos.

Passa muitas vezes o dia fora de casa, buscando materiais que, em tese são recicláveis, mas tudo é deixado na residência.

Uma noite, na semana passada, a Brigada Militar foi acionada, quando os policiais chegaram na casa, havia muita fumaça de um lixo que o homem estava queimando. Essa situação poderia ter saído do controle e ter provocado uma tragédia – disse uma das moradoras. Novamente o idoso foi orientado.

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Na denúncia, os moradores destacam que sabem que os órgãos já fizeram algumas ações e enaltecem principalmente a Brigada Militar, porém, acrescentam que deveria ter uma ação mais efetiva dos órgãos da Prefeitura.

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