Professores trabalham em dobro, na pandemia, mesmo fora da sala de aula em Alegrete

A pandemia mudou muitas coisas, sobretudo, a forma ensinar porque as aulas passaram a ser on-line. É obvio que professores tiveram que aprender ainda mais para poder dar aulas pela internet. E envolver os alunos em suas casas foi um grande desafio a quem ensina.

E as críticas de que os professores não querem trabalhar tem resposta na quantidade de atividades que têm que preparar diariamente par as plataformas online ou material impresso.

São tempos difíceis, porque além dos colegas terem que se esmerar ainda mais nessas aulas remotas, muitas pessoas criticam que não queremos trabalhar o que é uma inverdade, diz a Diretora da Escola Estadual Lauro Dornelles, Mirza Nunes.

Ela salienta que o empenho é de todos os professores, quer da Rede Municipal como Estadual. E os alfabetizadores foram alguns dos  de que mais buscaram como encantar seus pequenos, porque ensinar para quem começa do zero não é fácil, elogia.

Um exemplo é Rosiele Felartigas, do 1º ano, que realizou em casa um trabalho de excelência e merece reconhecimento, assim como os demais professores.

-Pode -se dizer que 99% dos alunos são atendidos, diariamente, que não medem esforços para que seus pequenos tenham sucesso no ano letivo, comentou a diretora.

Mesmo com as plataformas, o trabalho tem efeito positivo e as crianças conseguem aprender com ajuda dos pais, como comentou o alfabetizador, Jorge Paniágua, da EMEB Marcelo de Freitas Faraco.

Mesmo os professores tendo sido vacinados com a primeira dose, a grande maioria dos pais não aceitou enviar seus filhos às aulas presencias o trabalho continuou online, com atividade impressa e mais as aulas presencias, com cerca de 10% que estão indo às escolas. Um trabalho triplo aos professores, analisa o professor e Diretor da Escola Tancredo de Almeida Neves, Assis Ribas de Quadros .

 

Vera Soares Pedroso