
Uma novidade criada por alunos da Microeletrônica, nos laboratórios da Universidade Federa do Pampa poderá em breve ajudar médicos a entenderem melhor o ciclo do Mal de parkinson e aprimorar o tratamento. De longe, é difícil relacionar a luva repleta de circuitos e sensores à medicina. O manuseio, entretanto, gera informações detalhadas sobre tremores, movimentos dos dedos, coordenação motora e atividade cognitiva.

– Não fosse pelo Pampatec, talvez a novidade ficasse restrita às páginas de livros acadêmicos – diz o Professor Dr Alessandro Girardi.
É um enredo que se repete em vários projetos tocados na Unipampa: alunos do mestrado de cursos como Engenharia Elétrica e de Software veem boas perspectivas para suas pesquisas e as levam ao parque. Lá, recebem o suporte para criar protótipos, estudar o mercado e cuidar da administração do novo negócio. Inaugurada em 2015, a incubadora tem hoje cinco startups instaladas.
– Nossa proposta é ser um centro de criação e teste de soluções tecnológicas que possam ser usadas em cidades do Interior – explica Émerson Rizzatti, coordenador do Pampatec.
Ele explica que a grade curricular da universidade também foi adaptada para despertar o espírito empreendedor nos alunos. Desde 2010, todos os cursos passaram a ter disciplinas de administração e empreendedorismo. Os alunos de Engenharia de Softwares passaram a contar com a cadeira de resolução de problemas, na qual são colocados em contato com prefeitura, ONGs e empresas para desenvolverem, gratuitamente, softwares ou aplicativos que solucionem alguma dificuldade.
Outra adequação trazida pelo Pampatec foi a aproximação de pesquisadores com potenciais financiadores privados.
Com informações de ZH