Retirada de corpo de mulher do Ibirapuitã durou mais de 8 horas de trabalho

Na última quinta-feira(6), um trabalho de resgate durou cerca de oito horas entre a localização e a retirada de um corpo nas margens do Rio Ibirapuitã, no final da Rua Arthur Hormain, no bairro Rui Ramos, em Alegrete.

O fato foi inicialmente notificado por dois pescadores, desencadeando uma mobilização que envolvia a Brigada Militar, os bombeiros, Polícia Civil e a Perícia de Santana do Livramento.

As delegadas Fernanda Mendonça, titular pela 1ª DPPA, e Daniela Barbosa, delegada regional, com o apoio do barco dos bombeiros, dirigiram-se ao local e foi decidido que a perícia seria acionada de Santana do Livramento. Por volta das 21h30, os peritos chegaram às margens do Rio, que apresentava grande dificuldade de acesso às águas, devido à inclinação acentuada e ao risco de queda. Os bombeiros forneceram uma corda para garantir a segurança da equipe. Após aproximadamente uma hora de trabalho no local, o corpo foi retirado pelos bombeiros, por volta das 22h50 e levado ao IML da Santa Casa pela Funerária Angelos.

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Segundo informações, a vítima, uma mulher que estava de bruços, já apresentava sinais de decomposição. A delegada Fernanda Mendonça afirmou que a identidade da vítima ainda não pode ser confirmada sem o reconhecimento por um familiar ou por meio de impressões digitais. No entanto, tudo aponta para a possibilidade de ser Priscila Leonardi de 40 anos, uma alegretense desaparecida há 18 dias em Alegrete. A dificuldade de acesso ao local sugere que o corpo pode ter sido “desovado”, possivelmente pela estrada de acesso pela Jararaca, ou levado pela correnteza.

A Polícia Civil pede compreensão e paciência para o fornecimento de novas informações, já que o ocorrido é recente e os trâmites estão em andamento. Se for confirmada a identidade de Priscila Leonardi será um avanço nas investigações, que estão sendo conduzidas sob sigilo, com o objetivo de esclarecer a autoria do crime. Todos os esforços estão sendo empregados nesse caso – destacou a policial.

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Priscila, atualmente residente em Dublin, na Irlanda, veio ao Brasil em 1º de junho deste ano após quatro anos sem visitar sua cidade natal. Uma enfermeira formada pela Universidade Franciscana (UFN) que decidiu mudar-se para a Irlanda no final de 2019 com o intuito de aprimorar seu inglês e se especializar na área. Ela foi vista pela última vez em 19 de junho, quando teria entrado em um veículo preto após sair da casa de um familiar no bairro Vila Nova.

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O desaparecimento de Priscila Leonardi ganhou repercussão não apenas no estado, mas também internacionalmente, com um grupo de amigos empenhados em buscar informações sobre seu paradeiro. Ela estava há cerca de 30 dias em sua terra natal quando desapareceu.

Conforme divulgado anteriormente, qualquer pessoa que possua informações relevantes sobre o caso pode entrar em contato com o número (55) 3427-0300 (plantão) ou (55) 98451-1689 (WhatsApp). As denúncias podem ser feitas anonimamente, garantindo o sigilo das informações. As autoridades esperam que a colaboração da população ajude a descobrir esse mistério e trazer respostas aos familiares e amigos de Priscila Leonardi.

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