“Sem Deus não teria forças para reagir”, afirma jovem que viveu nos descaminhos a ponto de tentar tirar a vida

O testemunhal de uma jovem de 30 anos mostra o quanto a pessoa quando quer melhorar pode fazer essa transformação em sua vida. Núria Vargas de Lima disse que isso aconteceu quando se voltou, novamente, para Deus.

Ela diz que, durante 13 anos, se relacionou com mulheres, chegou a mora junto, mas sua alegria, às vezes, não durava uma noite.

No aniversário da loja, empresário de Alegrete, perdoa 30 mil em dívidas de clientes

– Eu sofria de depressão, tomava remédio para dormir, sentia um vazio, pois nada preenchia meu coração. Eu me colocava para baixo, me desdenhava, era triste demais e não desejo a ninguém o que eu passei”.

Em 2020, depois de viver dias difíceis, conforme ela, voltou-se para Deus e viu sua vida mudar radicalmente. Quando criança frequentou a Igreja Quadrangular e hoje é da Igreja Internacional da Graça de Deus, se reencontrou e vive a palavra do criador.

Núria diz que foi uma criança briguenta, respondona, adolescente rebelde. Ela acredita que isso aconteceu devido, primeiro a separação dos pais quando tinha 10 anos e depois com a morte do pai aos 16 anos. -Eu não soube lidar com a morte do meu pai, desisti da igreja e me desviei. Nesse tempo, cheguei a ficar um ano e meio sem botar o pé para fora de casa.

A ligação telefônica que mudou uma vida

Sua vida foi marcada por medicação, tinha medo até de ir a esquina de casa por achar que ia passar mal. Ela tentou se matar, por mais de uma vez , e os amigos acudiram e a ajudaram, muitas vezes.E, por último, um senhor que ela nunca tinha visto, desconhecido que a ajudou e falou que Deus tinha um propósito sua vida.

-Fui de um berço evangélico, mas me desviei por não aceitar o que houve com minha família. Aos 20 anos, começou a me relacionar com uma menina, mas nunca me senti completa, sempre me entristecia e os momentos de alegria duravam pouco. Ela chegou a sair de casa, diz que passou fome, vivia em baladas, mas como já disse nunca era feliz e não se aceitava. Era um sofrimento terrível, atesta.

Ela tem uma folga na semana e, ao invés de sair, ia para casa, se tapava e não queria ver ninguém. E cita a parábola do Evangelho de Lucas 15 do versículo 11 ao o 32 para exemplicar o que houve em sua a vida.

Desde então, como já havia frequentado e se afastou, sentiu que deveria retornar, porque Deus não se importa como é o seu passado,,porque cabe a nós decidir e que a palavra de Deus transforma dor em alegria. Conta que não teve mais vontade de se relacionar com meninas, mas não condena quem assim quiser, porque Deus ama a todos.

Quando a empatia muda para melhor a vida das pessoas

Outra coisa importante e que lembrou que algumas pessoas costumam criticar quem é evangélico porque não gostam de homossexuais, e isso não é verdade. Eu fui bem aceita por todos, porque quando a pessoa se volta de coração para a palavra de Deus e passa a vivenciar isso em sua vida, nada disso mais importa, atesta.

Emocionada, diz que há mais de um mês não toma nenhum medicamento para depressão e nem para dormir. – Eu voltei para casa de minha mãe, que neste tempo todo nunca deixou de ir à Igreja e pedir por mim.  Hoje ela me aceita, me respeita é minha melhor amiga e tenho um amor imenso por ela, porque sei que sempre quis o meu bem. Eu voltei para Jesus e estou há um mês sem tomar remédios e quando retornei eu pedi que a obra dele em minha vida fosse completa. Eu falo do imenso amor dele a outras pessoas, porque sei que muitos estão perdidos e temos que ajudar, destaca.

A jovem que teve uma transformação em sua vida pela força e poder de Deus, trabalha como garçom no Gaúchos Burguer e vive com sorriso no rosto e superando  tudo que viveu no passado.

Vera Soares Pedroso