Sindicatos reagem a ofensas a professores em programa de rádio em Alegrete

CONTEÚDO PATROCINADO

NOTA DE ESCLARECIMENTO

Em uma ação conjunta, CPERS – Centro dos Professores do Rio Grande do Sul (19º Núcleo – Alegrete), STEMA – Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Município de Alegrete e SINPRO-RS – Sindicato dos Professores do Ensino Privado do Rio Grande do Sul (Regional Uruguaiana), vem a público, esclarecer à população alegretense que, desde o início da pandemia do COVID-19 professores e professoras vêm desempenhando suas funções, cumprindo com suas responsabilidades profissionais, ainda que através de atividades remotas, home office, plantões e drive-thru.

Destaca-se que os professores e professoras trabalham com aumento de suas atribuições, aulas virtualizadas, envio e recebimentos de tarefas, correções de atividades, construções de planilhas de aproveitamento e registro das atividades em aplicativo e plataformas específicas, o que favorece o comprometimento da saúde onde problemas físicos relacionados a postura, por exemplo, e doenças de ordem emocional fragilizam ainda mais uma categoria marcada pela falta de reconhecimento político.

Nas questões salariais, alerta-se para que os professores e professoras nunca receberam seus proventos sem trabalhar. Na rede pública estadual, por exemplo, vivem há sete anos com salários congelados, além dos constantes parcelamentos até dezembro de 2019 e das perdas contínuas de direitos conquistados em lutas históricas. Na esfera privada, estudos apontam que, apesar de passarem a trabalhar praticamente o dobro, os educadores convivem, desde o início da pandemia, com a perda de duas horas aula semanais, em média, além de contratos menores, impactando na redução salarial.

No que diz respeito à função dos sindicatos, é verdade que a maior bandeira é a defesa dos direitos e dos interesses dos professores tendo sua atuação voltada, em grande parte, a categoria, sem negligenciar a educação, a cultura e demais áreas na luta por um estado de justiça social, onde o professor é agente de transformação. Logo, é no mínimo fruto da ingenuidade, desconhecimento ou da falta de caráter atribuir aos sindicatos, problemas históricos da educação brasileira.

Por fim, justamente na semana em que o Brasil ultrapassou a marca dos 400.000 mortos pela COVID-19 e onde a falta de empatia parece ter saído do lado mais obscuro da humanidade, era imperativo que CPERS, STEMA e SINPRO-RS, se manifestassem como forma de esclarecer a sociedade alegretense, combatendo qualquer tipo de ato que tenha por finalidade gerar desconhecimento.