O Saudade do Alegrete, conta hoje, a história da alegretense Suzana Beatriz Antunes Severo.
Ela pontua que tem lindas recordações da infância na sua Terra Natal. “Me criei no Parové, adorava tomar banho na sanga do tio Eroni e tia Marli, com minhas primas; andar a cavalo; ficar no bolicho do Seu Vilmar Melo Severo, meu pai, vendo-o atender aos clientes e amigos, além de passar o restante do dia brincando com minhas irmãs, Sandra e Sônia”- comentou.
Graças aos esforços da mãe, Iracema de Mello Antunes, todas estudaram na cidade, no IEOA, onde ela fez amigos para vida toda. Mais tarde, trabalhou na farmácia União, com o Dr. Dias e o casal Lazzari, onde conheceu o, à época, futuro marido.
Já adulta, enquanto cursava Educação Física na URCAMP, casou com Elisandro Barbosa Flores, e iniciaram as mudanças de cidade (transferências por conta de sua carreira militar).
“Durante os anos em Santo Ângelo, fizemos amigos que são nossos irmãos de coração e tivemos nosso primeiro filho, Gabriel, nosso anjo que nos trouxe mais alegria e amor. Logo depois em Coxim/MS, trabalhei com cerâmica, conhecemos mais alguns amigos para vida toda e tivemos nosso segundo anjo, Bianca, que veio pra completar nossa felicidade”- pontuou.
Então de volta ao Alegrete, para que as crianças pudessem conviver com avós e primas, permaneceram por 11 anos e foi muito bom ver as sobrinhas crescerem e os filhos. As brincadeiras juntos na casa dos vovôs Adão e Elaine e também com vovô Vilmar.
Assim que os filhos estavam crescidinhos, com incentivo constante do esposo, ela começou a estudar para concurso público e foram dias, noites, domingos e feriados debruçada sobre conteúdos, até então, desconhecidos para Suzana. Mas depois de 4 anos, algumas decepções e lágrimas, foi nomeada na Anvisa e, 2 semanas depois, já estava residindo em Brasília.
“Meu Deus, mas que cidade linda, no ano novo eu começo a trabalhar…” Me apaixonei por Brasília, amo tudo aqui, clima, parques, pássaros e também velhos e novos amigos queridos.
Mas a saudade do baita chão sempre bate, em especial do meu pai, do qual sinto muita falta. Todo ano visitamos amigos e familiares e fizemos questão de tomar um chimarrão na praça dos patinhos para relembrar os bons momentos no Alegrete.
Já se passaram quase 4 anos que estamos em Brasília, mas os costumes continuam, todo domingo tem que ter um churrasco, um Baitaca… além do chimarrão que nos acompanha sempre” – finalizou.
Participe da sessão Saudade do Alegrete, mande sua história para: email- [email protected]. WhatsApp: 55 999287002.