Três em cada cinco ocorrências policiais são golpes; confira os mais frequentes e previna-se

O objetivo é alertar a população sobre os principais golpes praticados atualmente.

Setor de Investigação apurou o fato rapidamente
Setor de Investigação apurou o fato rapidamente

A Polícia Civil mais uma vez alerta que a população precisa ter mais atenção em relação ao aumento de golpes, principalmente, durante o período de pandemia.

De acordo com o delegado Maurício Arruda, somente nesta época de pandemia do novo coronavírus, houve um aumento expressivo de novos casos de estelionato. Ele cita que nos primeiros meses de 2021 chegou a mais de 50% o número de registros na Delegacia de Polícia de Alegrete. Para se ter uma ideia do aumento, a cada 5 registros na DP, três envolvem estelionatos, golpes e fraudes, lesando vítimas.

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Entre os golpes, os mais recorrente são: clonagem de WhatsApp, do cartão cortado recolhido pelo falso motoboy, o do falso intermediador de vendas e o do falso sequestro. Dos golpes presenciais, um dos mais praticados é da carta de crédito contemplada em consórcio.

Segundo a Polícia Civil, golpistas usam propagandas em jornais, rádios, TVs, sites ou redes sociais, e prometem a liberação de carta de crédito contemplada para a compra de determinado bem, mediante o pagamento da entrada.


O consumidor acredita, mesmo sem ter recebido sequer as informações básicas, como o nome do titular da cota ou da administradora de consórcios responsável.


O contrato é assinado e o pagamento é realizado. A vítima é orientada a aguardar até 90 dias para que a carta de crédito seja transferida. Passado esse tempo a transferência, obviamente, não acontece.

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A vítima não consegue contato por meio dos telefones fornecidos e, ao comparecer na “empresa revendedora”, o cliente se depara com portas fechadas.

Golpe da troca de cartão

Ainda de acordo com a polícia, o golpista observa a vítima em uma agência bancária e a aborda ao sair, informando que houve um erro na transação, solicitando o cartão bancário. Geralmente o criminoso está bem vestido, com camisa com a logomarca do banco ou crachá falsificado.
Quando a vítima entrega o cartão, o criminoso rapidamente faz a troca, informando que não há problema algum e vai embora.

A vítima só percebe o golpe quando precisa usar o cartão novamente e descobre que está com o cartão de outra pessoa. Nesse momento já foram realizados saques, transferências e compras.

Uma outra forma deste mesmo crime ocorre também através de ligações. O golpista entra em contato com a vítima e diz que o cartão está com problemas, teria sido identificada alguma compra em outro estado e para fazer a devolução do valor um funcionário do banco vai ao endereço e, de posse do cartão, faz o bloqueio das novas parcelas. Entretanto, ao entregar o cartão, a vítima tem valores sacados.

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