Vereadora alerta para o Dezembro Vermelho, mês de prevenção à AIDS

O mês de dezembro é marcado pela campanha Dezembro Vermelho, criada para conscientizar sobre o combate à AIDS. O Dia Mundial de Combate à AIDS ou Dia Mundial de Luta Contra a SIDA, foi internacionalmente definido pela Organização Mundial da Saúde no dia 1° de dezembro, e é uma data voltada para a conscientização sobre a doença.

A AIDS é a doença causada pela infecção do Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV). Esse vírus ataca o sistema imunológico, que é o responsável por defender o organismo de doenças. O vírus se encontra no sangue, sêmen, secreção vaginal e leite materno, a doença pode ser transmitida de várias formas, como: Sexo sem camisinha; De mãe infectada para o filho durante a gestação, o parto ou a amamentação; Pelo uso da mesma seringa ou agulha contaminada por mais de uma pessoa; Transfusão de sangue contaminado com o HIV; Instrumentos que furam ou cortam, não esterilizados.

Para a vereadora Maria do Horto “essa é uma campanha de fundamental importância, pois embora se tenha avançado na conscientização, a AIDS ainda apresenta números muito preocupantes, principalmente na nossa região. De modo que é imprescindível educar a população, e sobretudo os jovens, sobre a necessidade de utilização das formas de prevenção”. Segundo Maria do Horto “se faz necessário ainda lutar pela manutenção das políticas públicas que dão assistência aos portadores da doença e às pessoas que podem ter sido expostas à ela, como as mulheres vítimas de violência sexual, e que diante do cenário atual, marcado por tantos retrocessos, vêm tendo tantos de seus direitos retirados”.

Em 2018, havia cerca de 37,9 milhões de pessoas vivendo com HIV no Brasil. Atualmente, no Brasil, há políticas públicas construídas ao longo dos anos que proporcionam o tratamento dessa doença aos portadores. Hoje, cerca de 92% das pessoas em tratamento já atingiram o estado de estarem indetectáveis – em que a pessoa não transmite o vírus e consegue manter qualidade de vida sem manifestar os sintomas da AIDS. No começo do ano, em maio, o atual presidente Jair Bolsonaro determinou a extinção do “Departamento de IST, AIDS e Hepatites Virais” do Ministério da Saúde. Para Maria do Horto “essa medida é mais uma do governo federal que contribui para a precarização das políticas públicas de Saúde, causando consequências graves nessa área, podendo prejudicar os avanços já conquistados e agravar os indicadores”.