Vereadora Maria do Horto analisa o cenário atual da saúde pública

De alguns anos pra cá, diversos vem sendo os ataques contra a saúde pública brasileira. Desde 2016, com a aprovação da PEC da Morte (Emenda Constitucional 95/16) que limita os gastos públicos do governo brasileiro durante 20 anos, a saúde pública vem sofrendo muito com medidas tomadas pelo Governo Federal, que afetam diretamente a população brasileira.

Segundo matéria publicada no site da Agência de Jornalismo Investigativo “Pública”, o médico Gastão Wagner, doutor em saúde pública e ex-presidente da Abrasco, “diz que redução de expectativa de vida nos últimos cinco anos é consequência do teto de gastos públicos”. De modo que entende-se que as medidas de redução de recursos e de precarização dos serviços públicos já estão atingindo de forma brusca a população brasileira.

A matéria da Agência Pública traz ainda os dados que demonstram que 70% da população, usuária do SUS, tem riscos maiores para enfermidades crônicas, de internação e de morte. E pesquisa realizada constatou aumento na mortalidade infantil nos últimos três anos.

 

Segundo a Vereadora Maria do Horto “no primeiro ano atual governo foram realizadas ações perversas contra o SUS, como o corte no fornecimento de medicamentos, a redução dos recursos e a proposta de mudança no financiamento da Atenção Primária”. Para a Vereadora “é triste ver a saúde pública brasileira regredindo, sendo que tivemos um enorme avanço nos anos de 2002 a 2015, por exemplo em nosso município, no período de 2008 a 2016 passamos de duas para vinte Equipes de Saúde da Família, ampliando a cobertura da Estratégia de Saúde da Família de 7% para mais de 90% e renovamos 100% das Unidades Básicas de Saúde, que foram construídas novas ou reformadas. Atualmente, esses números não são os mesmos e o impacto negativo das medidas já pode ser constatado também em nossa cidade. É revoltante ver o desmonte que vem sendo realizado na saúde pública e que prejudica praticamente toda a população”.

A vereadora Maria do Horto, afirma que “o governo age com desumanidade, retirando da população as possibilidades de assistência em saúde e de atendimento de qualidade. Para a vereadora é necessário seguir na resistência contra essas ações e na luta por um Sistema Único de Saúde forte, de qualidade e para todos.