Os administradores do Centro de Defesa da Criança e do Adolescente de Alegrete (CEDEDICA) usaram o Espaço Regimental da sessão ordinária da Câmara na noite da última segunda-feira (28), quando expuseram os planos e projetos para 2023, assim como asseguraram que a entidade encontra-se plenamente regularizada no que tange à documentação, assim como em plena atividade.
Estiveram presentes o presidente Alexandre Machado e a assistente social Wilma Siqueira, uma das fundadoras e voluntárias efetivas do CEDEDICA.
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Machado explicou que há um processo no Ministério Público para suspender as atividades, com a alegação de que agora o Poder Público passou a atender as demandas que antes não eram de sua responsabilidade e que o Centro atendia. “Todavia, o voluntariado acredita que há demanda para que o CEDEDICA permaneça atuante e já contestamos na Justiça essa determinação”.
A assistente social Vilma Siqueira relatou que a Secretaria de Promoção Social suspendeu um repasse de três mil reais mensais, que ajudava nas despesas fixas da entidade. “Um valor pequeno, que nunca foi reajustado, mas que permitia um certo fôlego na manutenção do dia a dia”, explica.
– Estamos em atividade desde 2007, com muito empenho, doação e dedicação, diz a assistente social.
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O vereador João Monteiro, proponente do Espaço Regimental, não vê sentido em encerrar atividades que dão suporte no acolhimento e na defesa de crianças e adolescente. “Há demandas; o que não há é sentido em encerrar um trabalho como o do CEDEDICA, assegura.
O presidente da Câmara, Anilton Oliveira, encaminhou uma emenda impositiva de R$ 40 mil a ser executada em 2023 e acredita que o conjunto de vereadores ser o mediador entre Secretaria de Promoção Social e CEDEDICA, já que a entidade é uma organização da sociedade civil de interesse público com 15 anos de atuação e em plena atividade.
Fotos: assessoria CMA