Alegrete criou 502 vagas com carteira assinada em 2022, aponta Caged

Os dados são do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego na última terça-feira (31).

Em 2022, o município criou 502 empregos formais com carteira de trabalho assinada. No ano foram 4.637 admissões e 4.135 desligamentos. Com a evolução mensal de estoque de admissões e desligamentos, os números foram ajustados e trazem o desempenho da cidade quanto à geração de empregos.

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O mês de dezembro encerrou de forma negativa. Foram encerrados 57 contratos de trabalho. A cidade mais demitiu do que contratou no mês de dezembro. Com 299 admissões, o último mês do ano registrou 356 desligamentos.

Coube ao setor de Serviços puxar o mau desempenho. Das 95 admissões, o setor cessou 135 postos de trabalho com carteira de trabalho assinada. Foram extintos 40 contratos em dezembro. O ramo agropecuário também ficou no vermelho. Dos 37 contratos firmado no mês, foram demitidos 47 no setor. O setor de Comércio criou apenas uma vaga em dezembro. Das 126 admissões, houveram 125 desligamentos. Já o setor de Construção ficou estagnado, com 23 admissões e o mesmo número de desligamentos no 12º mês do ano de 2022. A indústria também amargou número negativo na criação de emprego no município. Das 18 admissões, o setor cessou 26 contratos profissionais.

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No ano passado, o município não criou vaga em apenas três meses do ano. Além do bimestre novembro-dezembro quando foram encerradas 74 vagas. O mês de maio também ficou no vermelho com a cessão de 64 postos de trabalho formais.

Por outro lado, o mês de outubro foi o que mais gerou oportunidades de trabalho (122). Os meses de fevereiro e agosto também tiveram destaque com a criação de 240 postos de trabalho. Março também teve destaque com 100 empregos mantidos.

A nível estadual, o Rio Grande do Sul mais contratou do que demitiu no emprego formal pelo segundo ano consecutivo. O Estado encerrou 2022 com abertura de 100,8 mil vagas com carteira assinada no acumulado de janeiro a dezembro. Esse montante é a diferença entre admissões e desligamentos no período. 

Mesmo no azul, o saldo de 2022 mostra recuo de 28,4% ante 2021, ano marcado pela consolidação da retomada em alguns setores após o momento mais crítico da pandemia. Em 2020, o Estado fechou 42,5 mil vagas no primeiro ano de crise sanitária. 

Em dezembro, único mês com resultado no vermelho, o Estado fechou 27,8 mil postos com carteira. O saldo negativo no último mês do ano é sazonal, mas a queda ocorre em patamar mais elevado na comparação com o mesmo mês de 2021, quando foram fechados 19,4 mil postos.

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No âmbito dos setores, serviços liderou com o maior saldo entre contratações e demissões, com abertura de 50.270 vagas no acumulado de 2022. Indústria aparece logo na sequência, com 22.279 postos. A construção foi o único setor com variação positiva no saldo entre um ano e outro. Já a agropecuária (3.599) apresentou o resultado mais tímido entre os cinco segmentos pesquisados.  

 O Brasil fechou 2022 com saldo positivo de 2 milhões de vagas com carteira, queda de 26,6% ante 2021. Em dezembro do ano passado, o Brasil registrou saldo negativo de 431.011 empregos formais O saldo do mês passado foi resultado de 1.382.923 milhões de contratações e 1.813.934 desligamentos.

No país, o resultado positivo no acumulado do ano foi impulsionado, principalmente, por serviços, comércio e indústria. 

Foto: Alex Lopes

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