
O serviço tem versão móvel, para desktop e para navegadores web. Os usuários do aplicativo podem se comunicar com seus contatos por diferentes mídias, como texto, áudio, imagem, emojis e stickers.
Como o seu concorrente WhatsApp – app americano que foi comprado pelo Facebook em 2014 – o cadastro na plataforma é feito a partir de um número de telefone, o qual precisa ser validado para que o usuário tenha acesso à tela inicial do aplicativo. Uma vantagem do Telegram em relação ao app de Mark Zuckerberg é a possibilidade de criar grupos com mais de 200 mil participantes. Além disso, o usuário pode criar chats secretos com mensagens que se autodestroem e até mesmo habilitar bots (robôs) para realizar determinadas funções.
Quem aderiu ao Telegram também percebe que no aplicativo é permitido enviar arquivos ilimitados para outros usuários. Diante desses benefícios, muitas pessoas aderiram ao serviço russo, principalmente, em razão da instabilidade dos aplicativos rivais. Em 2019, por exemplo, o Telegram conquistou três milhões de usuários em 24 horas devido a problemas que os concorrentes apresentaram. E, há poucos dias, durante a pane no Facebook por cerca de 6h, 3,5 bilhões de pessoas ficaram impedidas de utilizarem os serviços de mensagens da empresa, como WhatsApp, Instagram e Messenger.
Dessa forma, o aplicativo de mensagens Telegram ganhou incríveis 70 milhões de usuários novos durante o período em que a empresa de Mark Zuckerberg ficou offiline. Margrethe Vestager, Comissária Europeia para Concorrência, disse que a pane demonstrou as repercussões de se contar somente com algumas grandes empresas e defendeu a necessidade de mais concorrentes.
Na última estimativa, realizada em janeiro, pela pesquisa “Panorama sobre mensageria móvel no Brasil”, organizada pela Mobile Time em parceria com a Opinion Box, constatou-se que o Telegram é o aplicativo de mensagens que mais cresce no Brasil e que já está em 45% dos smartphones brasileiros. Do mês de janeiro até agora, é provável que os números tenham crescido significativamente.
Por: João Baptista Favero Marques