A reclamação de modo geral é com os atrasos das linhas e problemas nos ônibus que realizam esse serviços.
Os cadeirantes representados por Osmar Pires falaram dos sucessivos problemas com as rampas de acesso e os atrasos, sendo que ele, em específico, deixou de utilizar o transporte devido a isso.
Outro problema do transporte é enfrentado pelo estudantes do IFFar, Michel Rodrigues, ocupou a tribuna e reclamou com veemência de que eles estão sofrendo com ônibus que atrasam toda a hora e querem providências, pois precisam estudar e chegar na hora de início das aulas é um desafio, disse Michel. Falou, também do preço da passagem de 14 reais lembrando que em abril muitos não poderão pagar mais esse valor e poderão deixar de estudar.
Vários líderes comunitários reclamaram e pedem que a Prefeitura e Câmara de Vereadores tomem providências para melhorar a qualidade do serviço de transporte coletivo em Alegrete.
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Os presidentes de bairros dizem que estão cansados de reclamar e ouvir que todos os carros saem com revisão e que o problema são as ruas, o que não é verdade conforme Angelita Benites, do bairro José de Abreu.
As pessoas, trabalhadores de bairros precisam de ônibus que passem nos horários e não estraguem, disse Marta Mocelin, do bairro Nilo Soares Gonçalves.
Muitos que tiveram espaço de manifestação reclamaram da não presença do Prefeito e Vice na audiência.
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O vereador Glênio Bolsson disse que esperava um planejamento das empresas entregue para a Câmara tão logo assinasse o contato com a Prefeitura e que vão buscar subsídios para tentar ajudar os estudantes do IFFar.
O represente da empresa Fronteira Oeste, Guilherme Griesen, falou que sabe dos problemas, mas em tese que não iriam investir com um contrato emergencial e que agora com o contrato por 10 anos vão comprar mais ônibus e melhorar a frota. Lembrou que conseguiram, na pandemia, recuperar milhares de usuários aqui na cidade.
Daniel Rosso, secretário de segurança, Mobilidade e cidadania disse que não foi ninguém da Prefeitura porque o contrato foi assinado semana passada, e a empresa tem 60 dias para cumprir o que está no contrato e esse prazo ainda não venceu.
A partir daí, a empresa tem que fazer os investimentos necessários para manter o serviço aqui no Município e acredita que uma audiência pública, neste momento, não caberia e sim depois do prazo legal.
Em 60 dias os estudantes do IFAR já terão gasto R$ 560,00 com passagem. Muitos deixarão de estudar. Essa redução de custo não pode esperar tanto. É emergencial.